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No próximo dia 28 de outubro, a AGL faz o lançamento, em Curitiba (PR), do Moní, primeiro empreendimento da incorporadora na região Centro-Norte da capital paranaense. Influenciado pelo movimento essencialista e pelo estilo de vida prático e sustentável, o lançamento tem como conceito primordial a convivência em equilíbrio. A origem do nome – Moní – é o centro da palavra HARMONIA, que traduz a essência do projeto.

Com 123 unidades, o empreendimento terá sete diferentes tipologias, que vão de studios a partir de 26m2 a apartamentos duplex de 102m2, incluindo lofts, unidades tipo garden e apartamentos com um ou dois quartos. O projeto inovador do novo residencial da AGL acompanha diferentes tendências de moradia do período pós-pandêmico: dos “nômades digitais” – que trabalham remotamente de diferentes lugares do mundo – a profissionais que retomaram as atividades presenciais e buscam um endereço próximo do local de trabalho. Além disso, o lançamento da incorporadora atende ao estilo de vida de jovens em formação e início de carreira, solteiros, casais sem filhos e famílias pequenas.

Com hall multifuncional e rede de serviços de conveniência dentro do condomínio, o novo empreendimento também é voltado para investidores. O Moní terá opções de apartamentos compactos para moradia short stay(curta ou média duração), uma oferta que considera a demanda crescente por essa modalidade de locação. Além disso, a localização do residencial é ideal para a moradia temporária de estudantes e profissionais de diferentes áreas de atuação, considerando a facilidade do acesso ao transporte coletivo e a proximidade com o Centro Cívico – que concentra as sedes dos órgãos governamentais na capital, tribunais e escritórios jurídicos -, o Hospital de Clínicas, o campus Saúde, Reitoria e Prédio Histórico da UFPR, entre tantos outros estabelecimentos de ensino e saúde da região.

O lançamento fica no bairro Alto da Glória e marca a expansão da AGL, que tem cinco empreendimentos entregues em Curitiba – os residenciais Tokaii, New Town, Red Hill, San Siro, além do comercial Tetris Business Center – e um em construção, o New Urban: todos na região Sul da capital. “Mais uma vez, a gente quer deixar a marca da AGL: o valor agregado da engenharia inteligente e arquitetura primorosa para a região do empreendimento. O Moní tem um significado importante para nós, porque representa uma nova fase da AGL, que começa no cenário pós pandemia, com ritmo de lançamentos que marca a transição da etapa de aprendizado para a consolidação da AGL, que completou 13 anos, como uma incorporadora de bastante relevância para Curitiba”, afirma o sócio e fundador da AGL, Luiz Antoniutti. Além do Moní, a AGL prepara dois lançamentos para 2024.

Situado à Avenida João Gualberto, 830, o Moní terá localização privilegiada, em região nobre da cidade, próxima do Juvevê e Centro Cívico: área que pode ser considerada “o centro ao lado do centro” e uma das regiões mais valorizadas da capital. Com acesso fácil ao transporte coletivo, em função da proximidade com a canaleta do expresso e terminais de ônibus, o residencial está, ainda, a uma distância do Centro que pode ser facilmente percorrida a pé, cruzando o Passeio Público, um dos principais cartões postais de Curitiba. O empreendimento fica a um raio de 5 minutos de bicicleta do MON (Museu Oscar Niemeyer), Praça Santos Andrade, Largo da Ordem, Teatro Guaíra e estádio de futebol Couto Pereira.

O endereço do Moní está próximo de um dos principais pólos gastronômicos de Curitiba, do entorno da Rua Itupava, que conta com diversos restaurantes, bistrôs, cafés e lanchonetes. A região do empreendimento tem ampla oferta de comércios qualificados, supermercados, feiras livres, academias, praças e jardinetes, bancos, hospitais, colégios, escolas de idiomas, clínicas e centros médicos.

Projeto arquitetônico: “calor” para o Alto da Glória

Com nove pavimentos e torre em formato de “L”, com a junção na face Norte – o que garante excelente iluminação -, o Moní trará impacto visual para a região. O prédio será erguido em uma das regiões mais altas de Curitiba, com vista para o nascer do sol na Serra do Mar. O posicionamento do edifício permite a visualização da torre por quem transita pelos dois sentidos da avenida João Gualberto e também para quem passa pela trincheira da Rua Comendador Fontana, outra via movimentada do entorno.

Considerando a visibilidade de destaque e também o conceito do empreendimento, que passa pela valorização do cotidiano do bairro e da vida nas imediações do empreendimento, a beleza da fachada teve influência importante na concepção do residencial, segundo Sabrina Slompo, da SASIS, responsável pelo projeto arquitetônico do Moní. “O visual da fachada foi uma das nossas principais preocupações. O edifício vai ser visto por diversos ângulos e optamos por uma arquitetura bem contemporânea. Tratamos esse projeto como um edifício único, que carrega uma linguagem moderna e que, ao mesmo tempo, transmite aconchego. Trabalhamos com algumas cores quentes nos detalhes, para dar mais sentido de proximidade, como o verde e o castanho. Por ser um edifício residencial que já está inserido em um ambiente muito urbano, a proposta foi ´aquecer´ um pouquinho”, descreve.

Além disso, o desenho da fachada do Moní rompe com o padrão de edifícios com apartamentos compactos que, convencionalmente, têm sequências lineares de pequenas janelas. “O projeto não deixa transparecer o número de unidades e surpreende. Ficou um bem descolado e é, sem dúvida, um projeto inovador para a região, que, por tradição, tem empreendimentos com apartamentos de metragens maiores. O Moní será inserido de forma harmoniosa nessa região nobre.” completa.

Pavimento térreo aberto: novo boulevard da João Gualberto

O projeto do Moní é inovador em diferentes aspectos. Além da fachada criativa, o empreendimento terá pavimento térreo aberto, destinado aos usos privado e público, um ponto autêntico do projeto, que segue a tendência das gentilezas urbanas. Com acesso tipo porte-cochère e arquitetura da paisagem com infraestrutura verde, o edifício terá uma área de convivência ao redor da torre e um espaço comercial, possivelmente uma cafeteria ou panificadora, concebido para servir aos futuros moradores e também à vizinhança.

De acordo com o arquiteto e urbanista Richard Viana, diretor da Urbideias – estúdio laboratório responsável pelo projeto de paisagismo do Moní e estudos urbanísticos da região -, a intenção é estimular a convivência e contribuir para a qualidade de vida dos futuros moradores e da comunidade do entorno. “O conceito parte da ideia do resgate do boulevard da Avenida João Gualberto do passado, com as pessoas transitando e dando vida ao espaço. Por isso, serão usadas pedras e revestimentos semelhantes ao petit pavê tradicional de Curitiba, além de canteiros com vegetação, criando um espaço convidativo e que remete a paisagens da capital, como o calçadão da Rua XV e alguns dos parques da cidade. Tudo isso, em um empreendimento com design bem contemporâneo. É algo como o futuro em um encontro com sua história”, define.

Além de uma gentileza urbana, o projeto do pavimento térreo do Moní cumpre também o objetivo de fomentar a mobilidade de baixo carbono, com o incentivo à caminhada pelo bairro e ao uso da bicicleta, segundo o consultor de sustentabilidade do empreendimento, engenheiro civil e sócio-fundador da Bloco Base, Iago de Oliveira. “Todo o térreo do Moní é um marco de sustentabilidade. O convite para não utilizar o carro é uma excelente diretriz. Além do boulevard, o empreendimento vai ter espera de recarga para veículos elétricos, infraestrutura de paraciclos e bicicletário, escadas caminháveis e convidativas”, descreve.

A arquiteta Sabrina Slompo concorda que a leveza do pavimento térreo aberto será o destaque do empreendimento. “A premissa foi trabalhar com o térreo de forma bem aberta, bem fluida, para criar espaço na frente do edifício. Além de ampliar o espaço de calçada, melhorando a mobilidade no acesso ao Moní em uma avenida com bastante tráfego de veículos, eliminamos muros e gradis do projeto, transformando a área de entrada em um espaço para o público, com segurança, boa iluminação e bicicletário, que faz bastante sentido, considerando que a João Gualberto é uma via com ciclofaixa”, conta.

Na opinião do diretor da Urbideias e doutor em Arquitetura e Urbanismo, Andrei Crestani, o novo empreendimento será uma quebra de padrão na região do Alto da Glória e tem potencial para inspirar outros projetos que estimulem o contato humano e a transformação do bairro. “O espaço aberto incentiva a fruição pública e o domínio coletivo. Pessoas atraem pessoas e o térreo do Moní será um chamariz, para que o público utilize e usufrua do espaço. Com o empreendimento, a AGL vai produzir uma paisagem e descontinuar uma lógica”, defende.

Segurança sem hostilidade, muros e gradis

A decisão de projetar o pavimento térreo aberto passou por uma criteriosa avaliação sobre o impacto do espaço fluido para a segurança dos futuros moradores e frequentadores do boulevard do Moní. De acordo com Richard Viana, “a grande força do empreendimento é justamente a decisão de abrir o térreo e mostrar que isso não gera insegurança. É o resgate de algo que faz parte da cidade, mas que se perdeu. Estamos apresentando uma nova cultura para o atual cenário da cidade. Mas o projeto, na verdade, é o retorno de características de vida do passado. É um convite para voltarmos a caminhar na rua, compartilhar a calçada, algo que nunca deveria ter deixado de ser normal”, sustenta.

Para assegurar a excelência da segurança no empreendimento, o Moní conta com a consultoria do especialista Romildo Diniz, com mais de 25 anos de experiência em segurança privada e patrimonial. “Com relação ao desenho arquitetônico, é um empreendimento com acesso porte-cochère, que traz um desafio com relação ao controle de circulação. Por isso, serão empregadas técnicas de proteção com base na arquitetura predial que incluem o paisagismo, maciços vegetais, iluminação e outros elementos que configuram o chamado ‘bloqueio moral’, que dá a clareza de que, apesar de aberto, aquele é um espaço privado”, explica.

A proposta para o Moní, segundo o consultor, foi feita com base em estudos de “arquitetura contra o crime”, que incluem medidas comportamentais que funcionam de forma efetiva. Ele explica que, como o empreendimento terá um comércio no térreo, o acesso precisa ser aberto para que os visitantes sejam atraídos e se sintam à vontade. Ao mesmo tempo, é necessário que o morador esteja segregado na entrada do edifício. “Sem muros altos e gradis, a arquitetura e o paisagismo vão cumprir essa missão. E, para proteger moradores e frequentadores, será instalado um sistema inteligente de videomonitoramento, com câmeras posicionadas de forma estratégica e equipamentos de reconhecimento na área externa, com qualidade de imagem suficiente para a identificação de cada pessoa que transita por ali”, descreve.

O sistema de controle de acesso do Moní considera que o empreendimento terá muitos investidores e locatários de curto e médio prazo. Por isso, foi proposto o uso de tecnologia de biometria facial e gestão condominial que permite a coleta e rastreabilidade de dados. O acesso à garagem terá leitura facial. Na parte perimetral do empreendimento, o projeto prevê um sistema de câmeras inteligentes, que consegue captar a aproximação de estranhos, permitindo o contingenciamento na portaria. “De todos os tipos de barreiras, o que mais oferece segurança para o Moní, pela questão geográfica e de elementos que fazem a divisa com os espaços, é o sistema de controle perimetral. Estamos propondo o uso de tecnologia que tem sensores e câmeras de vídeo de alta resolução e nível de sensibilidade, que independemente de ser dia ou noite, são capazes de fazer a identificação das pessoas que passam pelo perímetro definido”, descreve.

O Moní será entregue com toda a infraestrutura para a instalação de equipamentos conectados a centrais de videomonitoramento, com tubulação galvanizada na parte externa, em calibre que permite a passagem de diversos cabos. Também será usado no empreendimento o cabeamento de lógica com certificação, que garante a qualidade do sistema e permite a instalação e atualização das tecnologias de segurança do empreendimento no futuro, sem a necessidade de intervenções na arquitetura do prédio posteriormente. “São coisas que não aparecem, mas que fazem toda a diferença na qualidade final do produto. Não adianta colocar uma câmera de última geração se a infraestrutura não foi feita corretamente. É comum a instalação de tubulação que amassa ou deteriora, por exemplo. Às vezes é preciso desmanchar até o layout de acesso para instalar um sistema de segurança”, explica.   

Segundo o especialista, a localização do empreendimento também contribui para a segurança do mesmo. “É uma região com baixo índice de ocorrências criminais, com frente para uma avenida movimentada e fundos para outro condomínio. Nas laterais estão a trincheira e a Travessa Luthero, uma via tranquila. Essa, definitivamente, é uma localidade sem vandalismo, por exemplo, que dispensa o uso de cerca elétrica e muros altos com concertina em cima”, completa.

Praticidade e conforto de ter “tudo à mão”

O Moní será um empreendimento com plantas compactas e criativas. O edifício terá 49 unidades de um quarto (34 m2) e loft de um quarto tipo garden, com amplo terraço. O residencial também terá 24 apartamentos de dois quartos (55 m2), além de quatro unidades duplex de dois quartos, com área privativa de 91 m2. O projeto inclui, ainda, 39 studios, com área privativa de 27 m2 e seis unidades tipo studio garden. “São moradias compactas, com características diversas. O empreendimento oferece plantas sofisticadas, como apartamentos duplex, gardens e lofts com plantas abertas, janelas amplas, vista privilegiada, pé direito alto e mezanino. As opções foram pensadas para atender ao estilo de vida moderno e essencialista, ou seja, de quem valoriza o que realmente importa. Com criatividade, cada tipologia tem charme, funcionalidade e conforto”, descreve o sócio e diretor da AGL, Giancarlo Antoniutti.

Todos os apartamentos do Moní serão entregues com manta de isolamento e contrapiso flutuante, o que contribui para a redução da transmissão de ruídos entre as áreas privativas. Para o conforto acústico, os dormitórios terão esquadrias com redução de até 27 decibéis e vedação em alvenaria. Os apartamentos terão piso de porcelanato nos banheiros e sacadas. As unidades também terão fechadura eletrônica, infraestrutura para cooktop, ar condicionado e máquina de lavar.

Atendendo à proposta de oferecer áreas comuns multifunções, serviços e conveniência para promover a “vida dentro do empreendimento”, o projeto do Moní inclui áreas de uso compartilhado concebidas para funcionarem como “extensões de casa”, segundo a arquiteta responsável pelo projeto de interiores do Moní, Cláudia Horta, da Horta e Vello. “O projeto traz a fachada para a arquitetura de interiores. Levamos elementos, como os brises em tons terrosos, para a marcenaria. O resultado é um ripado com cores quentes no hall do edifício. A linguagem do projeto é contemporânea, com mobiliário solto e ambientes concebidos para facilitar a vida dos futuros moradores”, descreve.

No hall de entradado Moní, o espaço de passagem vai funcionar como coworking, com sala de reuniões e salão multiuso integrado, que pode funcionar como espaço para encontros sociais ou corporativos. “O espaço será dividido em dois ambientes, que podem ser separados por uma porta móvel: uma área gourmet para que os moradores recebam convidados para um jantar, por exemplo, e uma área com mesas e poltronas, pensada para reuniões de trabalho”, conta.

Com o objetivo de oferecer comodidade e a praticidade de ter “tudo à mão” dentro do condomínio, o Moní terá espaço pet, com grama natural, além de espaço de conveniência, para a instalação de mini mercado. O projeto inclui também bicicletário com ferramentas e lavanderia compartilhada powered by OMO, com maquinário profissional (lavadora e secadora) e sistema inteligente de gestão, controlado por aplicativo para smartphones.

Com o propósito da democratização da vista, no ático, o Moní terá sunset lounge, com bancos e mesas ao ar livre para a apreciação do pôr do sol. No terraço rooftop, os futuros moradores poderão compartilhar um espaço gourmet com churrasqueira, forno e fogão cooktop e sports bar, com churrasqueira, pia, mesa de bilhar, quadro de dardos e mesa de bistrô. Os espaços, que podem ser integrados, comportam até 60 pessoas.

Também no rooftop, o Moní terá academia com dois banheiros e conexão com o terraço. “O topo do edifício será um espaço atrativo, para contemplação do horizonte, com áreas de recreação e bem-estar acessíveis a todos os futuros moradores. É um projeto que difere do convencional, com as áreas comuns fechadas e disponíveis para uso a partir de reserva. Esse não é o conceito do Moní, que é um empreendimento pensado para ser utilizado pelas pessoas no dia a dia”, detalha a arquiteta.

 

Locação short stay descomplicada

Para atender à demanda de moradias flexíveis de forma descomplicada no Moní, a AGL firmou parceria com a operadora Yogha, plataforma paranaense de hospedagens de curta e média duração. Com isso, o projeto do residencial foi moldado para atender às disposições legais da modalidade de locação, que é tendência nas capitais brasileiras para os próximos anos. “Estamos trabalhando com a incorporadora desde a concepção do empreendimento, ajudando a conceituá-lo e ajustando projeto arquitetônico, serviços e cláusulas de contrato, para que seja operado em short stay no futuro. Isso vai facilitar a gestão do condomínio, evitando desgastes entre administradora, síndico, proprietários e inquilinos ”, diz o CEO da Yogha, Avelino Neto.

Na entrega do Moní, o condomínio vai receber todo o regramento e definição dos processos operacionais para aluguel na modalidade. Além do trabalho de consultoria realizado para o Moní, o contrato com a operadora inclui a gestão oficial das locações short stay no residencial, o que traz mais segurança, facilidade e comodidade aos proprietários investidores. “Com o modelo de gestão que oferecemos, conseguimos entregar para o proprietário do imóvel de 30% a 40% a mais do que o ganho com as locações, em função da rotatividade e simplificação de todo o processo contratual, além da conveniência de ter todas as normas previstas na convenção do condomínio desde a conclusão das obras”, garante.

A plataforma oferece aos proprietários a gestão completa do imóvel, do anúncio ao checkout, que inclui sistema inteligente de precificação, divulgação simultânea nos maiores marketplaces de reserva do mundo, suporte 24h para locatários e proprietários, além da gestão de anúncios de locação. A operadora também oferece serviços pay per use (pagamento por uso) para todos os moradores, que incluem concierge, house cleaning, vending machines (café, vinhos, snacks), minimercado, manutenção e reparos, personal trainer, aluguel de bicicletas, aulas de yoga e pilates.

Sustentabilidade: eficiência, economia e valorização de espécies nativas

Como resultado da atenção progressiva da AGL aos preceitos ESG – de governança e responsabilidade sócio-ambiental – o Moní será um empreendimento pautado pela sustentabilidade. A partir de um diagnóstico detalhado de eficiência energética, hídrica e lumínica do projeto, o empreendimento vai abarcar soluções de conforto térmico, acústico e lumínico, de infraestrutura para sistema fotovoltaico e vagas de garagem eletrificáveis, além de sistemas de reuso de água e controle de consumo.

Com a consultoria da Bloco Base, o projeto do Moní passou por um processo de otimização, que partiu de simulações paramétricas capazes de projetar o comportamento de todos os ambientes do empreendimento com relação à incidência solar, variações de temperatura, sombreamento e ventilação, entre outros indicadores, em diferentes períodos do ano e estações. “Fazemos vários estudos como, por exemplo, o de autonomia de iluminação natural, para, com alguns ajustes no projeto, alcançar os melhores índices de horas diárias que não demandam iluminação artificial nos apartamentos, o que reduz o gasto energético. Cada ponto como esse ajuda as equipes de projetistas a tomarem as decisões mais inteligentes, que vão de aberturas e fechamentos, passam por escolhas como as dos vidros, esquadrias e materiais construtivos, até o paisagismo”, explica Iago de Oliveira.

O Moní terá luminárias de LED de baixo consumo energético e sensores de presença nas áreas de uso comum do condomínio. O edifício terá, ainda, central de aquecimento da água por meio de bomba de calor, mais eficiente na comparação com o sistema convencional de aquecimento a gás. O projeto também prevê o reuso da água da chuva para irrigação da vegetação e limpeza das áreas comuns. Tanto nas áreas de uso compartilhado quanto nas unidades do Moní, os metais sanitários terão controle de vazão, reduzindo ainda mais o consumo de água. E o empreendimento será entregue com hidrômetros e medidores preparados para a telemedição. “Fizemos uma seleção muito arrojada de metais e louças, com foco na economia do consumo. Um chuveiro convencional pode consumir até 80 litros de água por minuto. Com o mesmo nível de conforto, o chuveiro de alta eficiência consome apenas 8 litros”, complementa o consultor da Bloco Base.

Para as áreas de uso comum e boulevard do Moní, o projeto de paisagismo inclui a seleção de espécies nativas da Mata Atlântica, uma tendência que considera o valor da diversidade e importância da preservação do ecossistema local. Somada à função de regeneração do bioma, a escolha das espécies vegetais do paisagismo do Moní vai considerar a mitigação das emissões de ruídos e de gases do efeito estufa na região, ampliação de permeabilidade do solo, reduzindo alagamentos, e regulação da umidade relativa do ar. 

Além de indicar soluções de sustentabilidade para o empreendimento, a consultoria de sustentabilidade fará o acompanhamento de toda a obra do Moní, que será construído com materiais menos poluentes e seguros para a saúde dos operários e futuros moradores. “Teremos uma seleção cuidadosa, para eliminar materiais tóxicos, como tintas, selantes, verniz e adesivos que contém o VOC, composto orgânico volátil, que  é muito danoso à saúde humana. Também serão descartados materiais como madeira com formaldeído e materiais plásticos”, conta.

No canteiro de obras do Moní, haverá controle de geração de resíduos, do volume de contaminantes e químicos, além de foco na reciclagem de 100% dos volumes. A construção será feita também com metodologia de redução de sedimentação e controle da qualidade do ar.