Cerca de mil pessoas são esperadas para a Primeira Marcha das Vadias de Maringá, que ocorrerá no dia 10 de junho (domingo) a partir das 14h. A estimativa é baseada nas adesões no grupo do Facebook, feito para divulgar o evento. Criado a partir de um movimento de acadêmicos da Universidade Estadual de Maringá (UEM) o protesto tem por objetivo chamar a atenção para a violência contra a mulher e para a luta por direitos iguais.

“A palavra vadia vem com um significado social muito forte. A palavra parece feia, mas muito mais feio é o machismo. O nome remete a um caso que ocorreu na Universidade de Toronto, no Canadá, quando um policial que, em seu depoimento sobre segurança no campus, defendia que para evitar estupros, as mulheres não deveriam se vestir como ‘vadias’. Isso causou revolta, dando início à marcha”, explica uma das organizadoras do evento em Maringá, Camille Balestieri, estudante de Comunicação e Multimeios, da UEM.

A Marcha das Vadias já ocorreu em vários países. No último sábado (2) ocorreu em Londrina, com a presença de centenas de pessoas. No dia 26 de maio, mulheres de mais 20 cidades brasileiras foram às ruas protestar. Em Maringá, o movimento surgiu por um grupo independente formado por alunos e membros da comunidade acadêmica da UEM, com apoio do Diretório Central dos Estudantes (DCE).

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