Na saúde, a soja é indicada para o tratamento da tensão pré-menstrual e o climatério, que ocorrem nas mulheres, são causa-dos por alterações hormonais, principalmente no nível de estrógeno no sangue.

A soja é rica em isoflavonas. As isoflavonas são fitoestrógenos com estrutura química bastante semelhante à do estrógeno. Entretanto, apresentam baixíssima atividade hormonal em humanos. As taxas de estrógeno sangüíneo diminuem bastante durante o ciclo menstrual, causando a tensão pré-menstrual.

No climatério, essas taxas hormonais também são bastante reduzidas, surgindo problemas como ondas de calor, sudorese, pele seca, podendo até surgir a osteo-porose. As isoflavonas, atuando como hormônios, apresentam a vantagem de não causar efeitos colaterais, como aqueles observados em pacientes usuários de hormônios sintéticos. Apesar da semelhança com o estrógeno sintético, a atividade das isoflavonas é cerca de 100 mil vezes mais fraca do que a atividade destes.

Estudos realizados pela equipe da Disciplina de Ginecologia e Climatério da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo, com o apoio da Embrapa Soja, revelaram efeitos benéficos das isoflavonas, presentes na soja, nas pacientes em fases de menopausa e pós-menopausa.

Os benefícios da soja já foram constatados em dezenas de pesquisas que compararam as populações orientais, que comem soja diariamente, com as ocidentais, que pouco se alimentam desse grão. A constatação principal é que a mulher oriental sofre menos os efeitos da menopausa, como as ondas de calor, a irritação, a depressão, a perda de libido, além de apresentarem menor incidência de câncer de mama, de osteoporose e doenças do coração.


ouro

5,5milhões de hectares é a área do Paraná que tem plantação de soja. Dali saíram 17,1 milhões de toneladas do grão, que renderam  US$ 5,5 bilhões à balança comercial do estado. Esses são os números da safra 2014/15 no Paraná.


Mina

10 % é o quanto a produtividade de soja no Paraná supera a média nacional.


Desafio

 

Campeão da soja

O novo campeão nacional do Desafio de Máxima Produtividade de Soja é o produtor e consultor Alisson Alceu Hilgenberg, de Ponta Grossa (PR). Ele alcançou a mais alta marca já registrada no concurso: 141,79 sacas por hectare, resultado da utilização de tecnologias inovadoras do plantio à colheita. O evento é promovido anualmente pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB).
A produtividade alcançada nesta safra é bastante superior à do vencedor do ano passado, de 117 sacas por hectare, e ainda maior do que a média de produtividade nacional, que é de 48 sacas/hectare, destaca residente do CESB, Luiz Nery Ribas.