Mesmo com o Brasil em crise, o desemprego no Paraná desacelerou no último trimestre de 2015. A taxa de desocupação ficou em 5,8%, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgados ontem pelo IBGE. No trimestre imediatamente anterior o índice estava em 6,1%. A população ocupada no Paraná aumentou em 10 mil na mesma base de comparação, para 5,52 milhões.

Das 21 regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE, a Região Metropolitana de Curitiba (RMC) registrou a menor taxa de desemprego do País no último trimestre do ano passado, com 5,2%.

Os números do Paraná ficaram bem abaixo da média do Brasil, que registrou no período uma taxa de desemprego de 9% de outubro a dezembro do ano passado, a maior da série histórica da pesquisa do IBGE, iniciada em 2012. Na média do ano, a taxa de desemprego no Brasil fechou em 8,5% em 2015.

Apesar do recuo, a taxa de desocupação no último trimestre de 2015 ainda é superior ao do mesmo período de 2014, quando estava em 3,7%. De acordo com Suzuki Júnior, o mercado de trabalho brasileiro foi afetado ao longo de 2015 pela combinação de aumento do número de pessoas dispostas a trabalhar com o crescimento de demissões.

Entre os destaques na geração de vagas no Paraná está o setor de serviços domésticos, cujo volume de pessoas ocupadas aumentou em 16,8% no último trimestre de 2015 na comparação com o mesmo período de 2014 – passando de 291 mil para 340 mil.