A exemplo de quase todos os aeroportos do país, o Afonso Pena, na grande Curitiba, está com atraso nas obras referentes à Copa do Mundo de 2014. É o que mostra um novo balanço das obras para a Copa divulgado pela Controladoria-Geral da União (CGU), publicado nesta segunda-feira (14).

O documento foi atualizado em abril com base em informações do Gecopa –grupo interministerial criado para coordenar ações para o Mundial. E aponta que, no caso do Afonso Pena, as três obras citadas estão em atraso. O aeroporto se localiza em são José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba – cidade que vai receber quatro jogos do Mundial.

Segundo o TCU, a ampliação do pátio, infraettrutura, macrodrenagem e obras complementares, que custariam R$ 25,4 milhões, deveria deveria estar pronta em março, mas ainda não está. A ampliação do terminal de passageiros e do sistema viário, ao custo de R$ 41,3 milhões, deveria ter começado em janeiro, mas não começou. E a restauração da pista de pouso e decolagem e de táxi, com valores de R$ 17,7 milhões, deveria ter terminado em abril. Mas nem começou.

Em âmbito nacional, das 31 obras previstas em aeroportos para a Copa, apenas quatro estão correndo dentro do previsto. As 27 restantes, ou seja, 87% do total de intervenções necessárias para o torneio, estão atrasadas.

A situação dos aeroportos é uma preocupação do governo e da Fifa para a realização da Copa do Mundo no Brasil. Para tentar colocar os terminais aéreos de cidades-sede do torneio em condições de atender atletas e turistas, o governo federal chegou a repassar à iniciativa privada o controle de três aeroportos – Guarulhos, Congonhas e Viracopos, todos no estado de São Paulo – e criou a Secretaria da Aviação Civil.