A maior dificuldade nas buscas pelo avião monomotor que caiu na Serra do Mar do Paraná na segunda-feira (3) é a grande extensão da área e a densa vegetação, além das condições climáticas, que podem mudar repentinamente.
Nesta quarta-feira (5), terceiro dia de buscas, as equipes foram reforçadas. Cinco aeronaves participam da procura por vestígios do avião, duas da Força Aérea Brasileira e três da Casa Civil e Corpo de Bombeiro do Paraná.
Na terça, as buscas terrestres do Corpo de Bombeiros se prolongaram pelo dia todo. Foi percorrida a localização da Estrada do Limeira, na Serra da Prata, e pontos próximos no intuito de localizar a aeronave desaparecida, mas nada foi encontrado.
Também foram coletadas informações de moradores da região, o que vai subsidiar novas ações. Segundo o major Santos, alguns moradores disseram que ouviram um barulho forte: “Alguns moradores falaram sobre um barulho forte que pode ser do avião, mas estamos investigando”.
As buscas aéreas realizadas pela FAB, que comanda a operação, pelo BPMOA e pela Casa Militar, com um total de cinco aeronaves empregadas, também se prolongaram ao longo de toda a tarde. Para esta quarta-feira será montado um Posto de Comando mais próximo à região de Limeira, com utilização de novo efetivo terrestre e mais drones para melhorar a visualização do local, que é de difícil acesso e de mata fechada.