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Foto: Leandro Amaro

Com o boom das apostas esportivas na internet e suas promessas e chamamentos como promoções de código bonus Stake, os olhares dos torcedores para as partidas de futebol tem se tornado cada vez mais criteriosos e detalhistas.

Nesse sentido, a arbitragem tem sido vista, a cada dia que passa, mais como uma protagonista que como uma peça coadjuvante do cenário futebolístico.

E é aí que entra, pelo menos para os vascaínos, um assunto muito em conta ultimamente: as recentes atitudes da arbitragem em jogos do Vasco.

Como traduzir isso?

A seguir, confira todas as recentes ações de arbitragem que, para os vascaínos, foram falhas que prejudicaram o time em campo.

Vasco 0 x 0 Fluminense

Como já visto aqui no Portal Bem Paraná, o Vasco reclamou bastante da arbitragem de Bruno Mota Corrêa na partida contra o Fluminense, realizada no dia 14 de fevereiro de 2024.

O time cruz-maltino até entrou com um pedido de impugnação da partida no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) do Rio de Janeiro, porém teve seu pedido indeferido pelo tribunal.

No jogo, a arbitragem advertiu com os jogadores Vegetti, Zé Gabriel, João Victor e Payet com cartões amarelos. O capitão, Gary Medel, recebeu direto o cartão vermelho.

O Gigante da Colina ainda teve anulados dois gols e questionou a falta de marcação de um pênalti. O árbitro até foi chamado pelo VAR (Video Assistant Referee ou Árbitro Assistente de Vídeo) para reanalisar o lance, porém preferiu manter a sua decisão de não marcar a penalidade.

Ao todo, o clássico carioca teve três cartões vermelhos e oito amarelos. O Fluminense, inclusive, também recebeu penalidades, com o técnico Fernando Diniz e o jogador Thiago Santos tendo sido expulsos, enquanto André, Felipe Melo e Ganso acabaram recebendo o cartão amarelo.

Vasco 2 x 2 Bangu

Em ofício enviado pelo Vasco à Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), o Trem-Bala da Colina afirmou claramente que considerou ter havido um tratamento diferenciado do árbitro Tarcizo Pinheiro Caetano ao Bangu na partida realizada entre os dois times em 28 de janeiro de 2024.

Na visão do clube cruz-maltino, a expulsão do camisa 8 do Vasco, Jair Rodrigues, aos aproximadamente 5 minutos do primeiro tempo, foi uma penalidade desproporcional ao que realmente aconteceu. No lance punido pelo juiz, o volante deu um carrinho no meia do Bangu, Walney, mas acertou a bola antes do meia cair no gramado.

Outros lances polêmicos destacados no ofício enviado pelo Vasco à Ferj foram os que envolveram os jogadores Erick Marcus e Zé Gabriel. O primeiro foi aos 44 minutos do 1º tempo, quando o atacante do Bangu, Gabriel Canela, pisou no pé de Erick Marcus e o árbitro puniu a falta apenas um cartão amarelo.

Aos 52 do 2º tempo, foi Walney quem fez uma falta em Zé Gabriel, deixando a sola na canela do atleta do Vasco, tendo recebido, novamente, apenas o cartão amarelo. Nesse lance, o volante vascaíno reclamou muito com o árbitro, o que não mudou, porém, a decisão da penalidade.

No ofício, o Vasco ressalta que os seus jogadores foram “agredidos” com faltas “duras que sequer chegaram perto de disputar a bola, e inexplicavelmente o árbitro central não teve, nem de longe, o mesmo rigor”.

Outra reclamação do Gigante da Colina foi o cartão amarelo aplicado ao zagueiro João Victor, após ter sido marcado uma falta considerada “inexistente” pelo clube carioca.

E o texto escrito no ofício ainda encerra alegando que, “pelo que se observou, as decisões do árbitro de campo eram desprovidas de qualquer técnica, tão simples quanto: ações do Vasco, falta; ações do Bangu, segue o jogo”.

Nesse mesmo documento, o clube do Rio de Janeiro pediu que o árbitro Tarcizo Pinheiro Caetano não apitasse mais nenhuma de suas partidas, o que foi concedido pela Ferj. Além dessa medida, a federação também decidiu usar o VAR em todos os jogos dos grandes clubes no Campeonato Carioca de 2024. 

Vasco 0 x 2 Nova Iguaçu

A derrota por 2 a 0 para o Nova Iguaçu, em 31 de janeiro de 2024, e fez com que a própria Ferj se antecipasse a qualquer tipo de reclamação por parte dos vascaínos e logo afastou o árbitro Marcos Gonçalves Fernandes, citando “falhas gritantes”.

Uma delas foi que, durante a partida, houve uma entrada de Cayo Tenório, lateral do Nova Iguaçu, em Rossi, e mesmo o defensor da baixada fluminense tendo acertado a canela do atacante vascaíno já com um cartão amarelo na partida, a arbitragem não marcou nenhuma falta no lance. Vasco 1 x 1 Boavista

Logo na estreia do Vasco no Campeonato Estadual Carioca, em 18 de janeiro de 2024 contra o Boavista, houve igualmente uma reclamação dos vascaínos por um momento no qual o atacante adversário agrediu, sem a disputa de bola, Capasso em lance.