eduardo pimentel busca vice na chapa curitiba
Eduardo Pimentel, de vice a candidato com melhor pontuação nas pesquisas. Foto: Pedro Ribas/SMCS

Muito se disse no passado que o vice em uma prefeitura, governo do estado ou governo federal era uma figura decorativa. Só que não é. Desde a composição de uma chapa até a possibilidade de ser o sucessor do titular numa próxima eleição, indicar o nome do vice virou algo muito desejado entre os partidos. 

Vejam o caso do Eduardo Pimentel, do PSD. O vice de Rafael Greca agora é o candidato a prefeito com a melhor pontuação nas pesquisas de Curitiba. E, para surpresa de ninguém, há vários nomes com muito interesse em seu vice na sua chapa. Entre os partidos aliados, o PL tem Paulo Martins e o PP tem Maria Victória. E dentro do próprio PSD, tem a deputado Márcia Huçulak, que, dizem, seria a vice preferida do atual prefeito, Greca.

Luciano Ducci, do PSB, quer Goura, do PDT, como seu vice. O convite já foi feito e tudo indica que deve ser aceito. Assim, sua frente ampla, que já tem o apoio da Federação Brasil da Esperança, deve ficar com ao menos cinco partidos.

Ney Leprevost, do União, Beto Richa, do PSDB e  Roberto Requião, do Mobiliza, ainda tentam costurar alianças para definir os nomes de seus vices. Não sobram mais muitos partidos para compor alianças que valham a pena em termos de tempo de TV e fundo partidário. Mas nada impede que se juntem entre si. Conversas não faltam!

E, claro, o nome do vice ainda pode agregar muitos votos à chapa, no caso de ser uma pessoa com apelo popular. Como também pode fazer perder votos. O que comprova a sua importância.

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