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Patriotas x Paraná. Tcheco (foto: Valquir Aureliano)

O técnico do Paraná Clube, Tcheco, detonou o piso do estádio Atílio Gionédis, de Campo Largo. Neste sábado (6), o local, que tem gramado sintético, recebeu a primeira partida das semifinais da Segundona, entre Paraná e Patriotas. O jogo terminou 0 a 0.

“Esse jogo, me desculpem, não tem como fazer analise nenhuma”, falou Tcheco, após a partida, em entrevista coletiva. “A gente veio para jogar e tentar conquistar alguma coisa. Bola parada, disputa, rebote. Até recuar bola para o goleiro é perigoso. Essa sintética é irregular”.

Com o empate sem gols, a vaga será decidida na casa do Paraná Clube. A partida será no dia 14 um domingo, às 11 horas. Quem vencer avança para a final – e, mais importante, consegue o acesso à primeira divisão estadual em 2025, que é o grande objetivo do clube. “Pelo que fez na Vila, ne dá segurança. Lá é gramado bom, fazer o que já fez durante o campeonato todo”, disse o treinador. “O essencial é a força do torcedor, dá confiança ao atleta. Vai reativar a memória afetiva dos jogos em casa”. Sobre a formação para o segundo jogo, Tcheco afirmou: “Não é momento de inventar. Tem que fazer o que fez de bom e melhorar dento dos aspectos que a gente tem”.

O local do jogo, contudo, é uma incógnita. A direção do Paraná tentou um acordo pera mandar o jogo no Couto Pereira, do Coritiba – que tem o dobro da capacidade. “A diretoria tentou viabilizar o Couto, mas tinha uma questão contratual, e a direção entendeu que talvez não fosse o caso. Mas tentou de novo”, disse Tcheco. Uma definição pode sair neste domingo (7).

Além disso, o Paraná Clube teme pelo estado do gramado da Vila Capanema, que neste sábado (6) recebe o show Boteco do Gusttavo Lima, com várias duplas sertanejas. “Se as coisas não acontecerem (no Couto), tem que ver o estado do gramado depois do show na Vila”, falou o treinador. “Tem que ver, esperar um pouco. A gente necessita de um gramado bom para fazer o que a gente faz”.