eduardo pimentel sabatina UOL Folha
Reprodução Youtube UOL

O pré-candidato do PSD à prefeitura de Curitiba, Eduardo Pimentel, disse em sabatina do UOL e da Folha de São Paulo nesta quinta-feira (18) que quer formar aliança com o maior número de partidos. Ele admitiu que ainda não há acordo fechado para ter o apoio do PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas que as conversas seguem acontecendo. Além disso, Pimentel disse que busca trazer para a composição da sua aliança o PP, que tem Maria Victoria como pré-candidata, e o União Brasil, de Ney Leprevost, que garante que sua própria candidatura é irreversível.

“Quero fazer uma composição ampla para a cidade, quanto mais apoio melhor”, disse Pimentel aos entrevistadores Diego Sarza, Catarina Scortecci e Leonardo Sakamoto. Sua pré-candidatura já reúne outros quatro partidos, além do PSD: Podemos, Republicanos, MDB e Novo. Ele negou que haja qualquer possibilidade de o Novo deixar a aliança. Na terça-feira, em sabatina também do UOL, o pré-candidato Ney Leprevost disse que vai tentar trazer o Novo para seu lado. “Não há possibilidade de o Novo apoiar outro candidato”, garantiu Pimentel na sabatina.

A sabatina durou uma hora. Além de falar sobre questões ligadas a alianças e preferências ideológicas – Pimentel se auto definiu novamente como de centro-direita – os temas locais ocuparam boa parte da entrevista. O pré-candidato defendeu a presidente da FAS, Maria Alice Erthal, ao ser questionado sobre por que a prefeitura não a afastou do cargo depois das denúncias de maus tratos a crianças autistas em abrigo municipal. “Maria Alice tem 40 anos de serviços prestados em assistência e acolhimento”, disse Pimentel. Para ele, só cabe afastamento caso se comprove responsabilidade nesse caso denunciado, mas o processo administrativo ainda está correndo

O pré-candidato ainda falou que seu plano de governo dará prioridade para habitação social. Sem entrar em detalhes, disse que pretende garantir que as pessoas que precisam de moradia possam vir mais para próximo das regiões centrais, onde estão os empregos e o comércio.

Perguntado sobre a fila de espera por vagas em creches municipais, o pré-candidato citou as vagas abertas pela atual administração e disse que na sua futura gestão, caso eleito, vai continuar com a política de parcerias com creches privadas em áreas onde a demanda não exija a construção de estabelecimentos grandes, do próprio município.

A entrevista completa por ser vista no link.

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