As ondas de calor, que elevam o risco de incêndios ambientais no Paraná também começam a ter reflexos nos reservatórios do Estado. Embora o total do Sistema de Abastecimento de Água Integrado de Curitiba (SAIC), ainda esteja em 97,5% já está mais em 100%. (Veja abaixo os índices)
Vale lembrar que a previsão é de um mês de Setembro mais seco e com previsões de ondas de calor. Além disso, há previsão de intensificação do fenômeno La Niña, que prevê menos chuvas para região. Por conta disso, é prudente que os paranaenses lembrem de adotarem um consumo consciente da água, a fim de não haver falta no futuro.
A Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná) recomenda o uso consciente da água por meio de algumas medidas, como:
- Evitar deixar a torneira aberta ao lavar as mãos
- Encher a cuba de água ao lavar a louça e enxaguar tudo de uma vez
- Reutilizar a água do último enxágue da máquina de lavar para lavar tapetes, calçadas, tênis e cobertores
- Evitar lavar o carro e as calçadas com mangueira
- Usar a vassoura para limpar o quintal, calçada ou áreas comuns
- Ter uma caixa-d’água com capacidade para atender o consumo de pelo menos 24 horas
- Priorizar o uso da água para higiene pessoal e alimentação
- Fechar o registro do cavalete de entrada de água ao viajar
- A Sanepar também afirma que o consumo mensal de água deve ser de até 10m³
Os reservatórios de Sanepar em Curitiba(*)
Barragem do Iraí 95,5%
Barragem do Passaúna 98,9%
Barragem Piraquara 1 98,9%
Barragem Piraquara 2 95,1%
Total do Sistema de Abastecimento de Água Integrado de Curitiba (SAIC) 97,5%
(*) Em 2 de setembro
O Sistema de Abastecimento Integrado de Curitiba (SAIC) é composto pelos reservatórios Iraí, Piraquara I e II e Passaúna. A Sanepar faz a gestão e o controle dos reservatórios e, para facilitar o entendimento quanto a quantidade de água disponível para abastecimento, apresenta os volumes dos reservatórios em percentuais.
A situação dos demais sistemas de abastecimento de água do Paraná e também do SAIC, é apresentada em forma de mapa situacional categorizados (chuvas e vazões estimados), conforme a disponibilidade, estresse hídrico e probabilidade de ocorrência de eventos extremos.
O objetivo é facilitar o monitoramento e alertar para a gestão de possíveis intercorrências ao abastecimento municipal.