Curitiba está com a qualidade do insalubre nesta tarde de domingo, 8 de setembro. De acordo o The Weather Channel, a quantidade de partículas de poluição PM2.5, que é um particulado fino presente no resultado da queimadas, está em 167, ou seja, 75,48 µg/m³
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu que a concentração anual média de PM2.5 não deve ultrapassar 5 µg/m³ para minimizar riscos à saúde.
Este tipo de poluição é altamente prejudicial à saúde. Eles podem agravar doenças respiratórias, como a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), e aumentar o risco de doenças cardiovasculares.
Desde à tarde deste sábado, 7 de setembro, o céu da Capital do Paraná apresenta uma névoa e cheiro de fumaça. A poluição fica ainda mais perceptível por conta do ar seco que tomou conta do estado. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), umidade relativa do ar está entre 20% e 30%, O recomendável é de 60%, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
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O risco do PM2.5
O material particulado é formado por partículas muito pequenas presentes no ar poluído, como o causado pela fumaça das queimadas. O 2.5 do nome faz referência ao diâmetro de até 2,5 micrômetros dessas partículas.
Por causa desse tamanho minúsculo elas podem ser inaladas e penetrar profundamente nos pulmões.
O médico pneumologista e presidente da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), Frederico Fernandes, explica que, quando ele é absorvido pelo corpo, causa uma inflamação sistêmica, o que pode levar a doenças cardiovasculares graves, como arritmias, infarto e até derrames.