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Andrea Caldas. Foto: Franklin de Freitas

A candidata do PSOL à prefeitura de Curitiba, Professora Andrea Caldas, nega que tenha tratado pejorativamente a profissão da vereadora Amália Tortato (Novo), que foi comissária de voo, em vídeo publicado e impulsionado no Instagram. A Justiça atendeu a pedido da vereadora e determinou que a candidata do PSOL não fizesse mais impulsionamento desse vídeo na rede, uma vez que esse tipo de propaganda eleitoral só pode ser utilizado para publicações propositivas, e não para atacar adversários. No vídeo citado, Andrea Caldas contestou uma declaração de Amália Tortato a respeito da terceirização das escolas estaduais, pois não seria da área da educação. “Com todo o respeito por sua profissão, a senhora é comissária de voo”, disse Andrea Caldas no vídeo.

Em resposta ao questionamento do Bem Paraná sobre a decisão da Justiça, Andrea Caldas disse: “Em primeiro lugar, não há nenhuma infração à legislação eleitoral e nem há qualquer decisão judicial que determina a exclusão de vídeo. O que a Justiça Eleitoral definiu foi meramente a abstenção de impulsionamento do vídeo. Nesse caso, se trata de fake news da vereadora Amalia. A defesa foi apresentada e o vídeo está de acordo com a jurisprudência do TSE, que admite o debate democrático e livre de ideias, proibindo somente as práticas abusivas, como propaganda negativa ou ofensas à honra”, disse.

“Além disso, o vídeo trata do tema educação e feito em resposta a críticas sofridas pela própria candidata. Como o vídeo da Vereadora Amalia produz desinformação ao afirmar que não há projeto de privatização em curso pelo Governador Ratinho Jr., esta candidatura repôs a verdade a respeito do tema”, continua.

“Por fim, não há qualquer tentativa de tratar a profissão da vereadora de forma pejorativa. Ao contrário, o argumento utilizado é justamente de que nossa candidatura representa um acúmulo de mais de 30 anos de experiência na educação. Inclusive, a nossa candidatura demonstrou expressamente respeito à profissão da vereadora”, disse ainda Andrea Caldas.

“Os objetivos da publicação são os de defender-se do ataque sofrido, defender a educação pública e, por fim, destacar sua vasta experiência como professora e como gestora do setor da educação. É irônico que a vereadora que diz defender tanto as liberdades, em especial a liberdade de expressão, se utilize de instrumento judicial para censurar as opiniões e o debate de ideias”, finalizou.

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