cometa do século
O Cometa do Século (Foto: Luis Pedruco)

O cometa C/2023 A3 Tsuchinshan-ATLAS, que ficou conhecido no mundo como o ‘cometa do século’, atingiu seu ponto mais próximo ao sol na última sexta-feira (27). Mas, ele ainda está visível para quem estiver disposto a acordar muito cedo.

O fotógrafo Luis Pedruco flagrou o C/2023 na madrugada deste domingo (29), do Centro da cidade. “Hoje, 4h52 da manhã, aqui do Centro, consegui uma foto do Cometa C/2023 A3, pouco antes das nuvens aparecerem. Um foto usando a lente 250mm, ISO 6.400, velocidade 1/5 s. Na mão, sem tripé”, contou o fotógrafo.

Nos próximos dias, o cometa poderá ser visto no céu ao amanhecer, mas nem sempre a olho nu. O avistamento sempre conta de como estará a intensidade da luz refletida no objeto.

Depois, o cometa estará mais próximo da Terra na noite de 12 de outubro, podendo ser visto logo após o entardecer. Os observadores deverão olhar para o horizonte oeste, na mesma direção do pôr do sol, para ver o cometa.

O C/2023 é considerado um cometa periódico do tipo Halley. Foi descoberto em janeiro de 2023 pelo Observatório Chinês de Tsuchinshan e, posteriormente, confirmado pelo sistema Atlas (Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System) em fevereiro do mesmo ano.

Semana tem outro fenômeno astronômico além da passagem do cometa

Outro fenômeno astronômico está previsto para esta semana. O eclipse anular do Sol da próxima quarta-feira (2) poderá ser visto por observadores na parte sul das regiões sudeste e centro-oeste, além de toda a região sul do Brasil. O fenômeno ocorre quando a Lua se alinha entre a Terra e o Sol, o que faz com que a sombra da Lua não cubra totalmente o Sol, mesmo o satélite estando muito mais próximo da Terra do que o Sol, o que faz aparecer o chamado “anel de fogo” no céu.

O eclipse será visto como anular em uma estreita faixa que passa pelo Oceano Pacífico, Oceano Atlântico e no extremo sul da América do Sul, incluindo Chile e Argentina.

De acordo com a astrônoma do Observatório Nacional (ON), Josina Nascimento “quanto mais ao sul maior será a área eclipsada”, explicou.