Startup cria software que facilita transplantes e quer implementar em todo o Brasil: "servir à sociedade"
Arte: Bem Paraná

Apesar do Brasil ser um dos líderes mundiais em transplantes, mais de 43 mil pessoas aguardam pelo procedimento no país. O dado é do Ministério da Saúde, que destaca que o tempo médio de espera é até 18 meses. Para superar um desafio como esse, a tecnologia tem se mostrado uma excelente aliada. Um bom exemplo está no Rio Grande do Sul. Uma startup criou um software para agilizar o processo.

Em entrevista ao Bem Paraná, o diretor comercial da Paipe (criadora do projeto), Rogério Nath Correia, destacou que o projeto já está sendo usado no Rio Grande do Sul pelo poder público e objetivo é expandir para todos os estados da federação.

“Nós temos que levar a tecnologia a todas as pessoas para auxiliar nesses processos que são tão caros à sociedade. Temos que fazer isso não só como empresa de tecnologia, mas também para servir”, disse

A Paipe é uma startup de tecnologia e inovação. Para executar essa ferramenta diferenciada criada para desburocratizar o processo de doação de órgãos, a startup desenvolveu uma plataforma web sendo uma parte dela com tecnologia para mobile. O objetivo é garantir praticidade, afinal, a plataforma digital roda na internet com um aplicativo de apoio para os times de suporte usarem no dia a dia.

Esse é o sistema de Gerenciamento de Doações de Órgãos e Tecidos para Transplantes (Gedott), que foi desenvolvido em parceria entre o poder público e a iniciativa privada. O Gedott integra todas as equipes e processos de doação do Estado em ambiente digital.

O software oferece módulos para notificação, regulação e comunicação entre as equipes transplantadoras, facilitando a seleção de órgãos e receptores dentro da lista única do Sistema Nacional de Transplantes.

Entre as vantagens está a agilização da documentação necessária para o procedimento, trazendo o processo para a era do prontuário eletrônico e garantindo a segurança da informação.

A digitalização permite que todas as etapas, desde a notificação do potencial doador até o contato com as famílias no pós-doação, sejam realizadas de forma eficiente e no tempo considerado ideal pelas equipes médicas.

Assista a entrevista para conhecer mais sobre a Gedott