CIDADES GRANOLA FRANKLIN
Claudia, a ‘dinda das granolas” (Franklin de Freitas)

Saborosa, crocante e viciante. O que começou como uma simples receita de uma amante da culinária se tornou um produto de sucesso nos mercados – e nas casas de Curitiba. A Granola da Dinda, além do sabor, tem história também.

Claudia Zilliotto é a “dinda” por trás da receita das granolas. Tudo começou ainda na juventude, durante suas viagens para Ilha do Mel, no litoral do Paraná. A ideia era preparar comidinhas práticas e que pudessem ser conservadas, já que a ilha não tinha muita estrutura na época. Assim, surgiram as primeiras receitas de granola e embalagem.

“Com 15 anos, eu e minhas amigas, a gente ia muito pra Ilha do Mel. Lá não tinha luz elétrica, era tudo rústico. Tinha que levar a comida, porque não tinha mercado lá. Comecei a fazer os potinhos e a granola no vidro e punha na mochila, que era um jeito fácil de levar. Aquilo nos alimentava e ao mesmo tempo não estragava, porque estava fechadinha no vidro. E ali eu já fui percebendo que se guardasse no vidro, ela conservava a textura crocante”, lembra Claudia.

Granola da Dinda

Já adulta e com filhos, Claudia percebeu que uma boa granola seria uma ótima opção para colocar nutrientes na dieta dos filhos sem que a experiência fosse desagradável. A ideia não ficou só no núcleo familiar, logo a receita se espalhou para os sobrinhos, amigos e conhecidos. Todo mundo amava a “granola da dinda”, que até então não era nem um nome oficial.

Depois de fazer granolas para muitos amigos e conhecidos, a ideia de abrir um negócio começou a fazer sentido. E foi um de seus sobrinhos que trouxe o insight: “Tia, a boa notícia é que já temos um nome: Granola da Dinda”. E foi assim. A produção no início era em casa mesmo, mas com menos de um já foi necessário abrir uma fábrica, e hoje já estão na segunda localização fixa.

Com 7 anos no mercado, a Granola da Dinda está no mercado Festval, Muffato e em outros estados, como Santa Catarina e São Paulo. A Granola da Dinda fica na rua Capiberibe, 153 – Santa Quiteria, Curitiba. Além disso, no instagram @granoladadinda há mais informações.

Amor pela culinária

Vale lembrar que ao longo de todo esse processo, Claudia seguiu sua vida “sem as granolas”. Se tornou psicóloga, casou com um engenheiro florestal e ambientalista, teve filhos e sobrinhos. O que não mudou, na verdade, foi a sua paixão pela culinária, como ela conta.

“A cozinha da casa da minha mãe era para mim o meu parque de diversão. O momento que eu mais gostava do dia era quando eu ia pra cozinha, pegava uma lata de leite condensado, misturava e ficava inventando. Eu sempre gostei de inventar sobremesa, inventar comida. Não sou dessas de receita, eu crio, eu invento.”

A receita foi criada de forma artesanal e caseira, nos testes e gostos de Claudia. Hoje, mesmo com a produção em fábrica, a produção continua artesanal e no comando das “granuletes”. “A gente também tem uma equipe muito legal, tudo se dá muito bem. É uma família mesmo, a gente precisa manter essa ideia de família, da coisa feita em casa. Isso pega muito pra gente. Então, elas (granuletes, como são apelidadas) todas se conhecem, elas são amigas, tem irmã, é tudo muito familiar assim, é gostoso.”, conta Claudia.

Granola para todos os gostos

Para quem fica curioso e quer provar, a boa notícia é que a maioria das granolas não tem glúten. Além disso, os sabores são variados. Tem doce, salgada, com frutas vermelhas, com chocolate, com menos açúcar. “Se você quiser um produto saudável e super crocante, coma a Granola da Dinda. E, melhor, também é da nossa cidade”, finaliza a ‘dinda das granolas’.

*Lívia Berbel, sob supervisão de Mario Akira