cristina programa reportagem prêmio esso
Reprodução

O uso frequente da informação de que foi uma entre os jornalistas que participaram da apuração da série Os Diários Secretos, feita em parceria entre a Gazeta do Povo e a RPC, que ganhou o Prêmio Esso em 2010, rendeu desmentido categórico de ex-colegas da emissora e do jornal e até mesmo do ex-chefe dela na emissora afiliada a Rede Globo. Duas notícias desmentindo a informação foram publicadas em veículos de comunicação nesta semana.

O primeiro veículo a trazer a informação foi o jornal Plural, que foi atrás do ex-diretor de jornalismo da RPC, Wilson Serra. Serrinha, como é conhecido no meio jornalístico, disse ao jornalista Rogério Galindo, que Cristina, como integrante da equipe da RPC à época, fez apenas participações menores, para levar a notícia ao ar, mas essa notícia já estava toda apurada pela equipe que ganhou o prêmio.

Pela RPC, foram os jornalistas James Alberti e Gabriel Tabatcheik. Pela Gazeta do Povo, Katia Brembatti e Carlos Kolbach. Os quatro ganharam o Prêmio Esso, o mais importante do jornalismo brasileiro naquela época. Outros repórteres da casa também acabaram fazendo essas aparições para levar a apuração ao ar, como, cita Serrinha, Sandro Dalpicolo, a Dulcineia Novaes, a Ana Zimmerman, o Wilson Kirsche, a Malu Mazza.

Nesta quinta-feira (17), o UOL também trouxe o assunto à pauta. Citando a apuração do Plural, o jornalista Diego Sarza ouviu também Gabriel Tabatcheik, que confirmou a informação de Wilson Serra. Segundo ele, a série de reportagens foi um trabalho de jornalismo investigativo de dados, no qual Cristina Graeml não teve atuação.

A série sobre os Diários Secretos comprovou que havia na Assembleia Legislativa um esquema que desviava recursos públicos por meio da contratação de funcionários fantasmas, cujas nomeações não apareciam no Diário Oficial do Legislativo, mas em Diários Secretos, que não eram publicados de fato.

Leia também: Greca no Dia Nacional da Vacinação: “Jamais devemos esquecer dos que foram vozes do negacionismo”