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Foto: Reprodução/ MPPR

O Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Apoio à Vítima de Estupro (Naves), denunciou criminalmente um delegado de polícia acusado de violência sexual e agressão física a mulher. Os fatos ocorreram na madrugada do dia 18 de outubro de 2024, em Curitiba.

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A vítima teria encontrado o delegado em uma boate, na capital, saindo do estabelecimento em sua companhia. Dentro do carro, ele teria praticado atos libidinosos contra a mulher. Em seguida, ela foi retirada por ele do veículo, com violência, e socorrida por populares. O investigado, então, empreendeu fuga, conduzindo seu veículo em alta velocidade, furando sinais fechados e realizando manobras bruscas, colocando a vida de outros em perigo. Ele também desobedeceu ordem de parada da Polícia Militar, e só foi abordado após colidir com outro veículo.

O delegado, que está preso, foi denunciado pelos crimes de estupro, em continuidade delitiva, lesão corporal, dano, direção perigosa e desobediência. O processo tramita em segredo de justiça.

Outro caso

Em Faxinal, no Norte Central do estado, um homem denunciado pelo Ministério Público do Paraná por homicídio qualificado, destruição de cadáver e incêndio foi sentenciado a 21 anos, 1 mês e 29 dias de reclusão, em regime inicial fechado. O crime aconteceu em fevereiro de 2022. A vítima, um homem de 78 anos, foi morta a golpes de faca, em casa, e teve o corpo e o imóvel incendiados. O caso teve muita repercussão na época – a polícia foi chamada para atender a ocorrência por conta do incêndio, quando perceberam que na verdade se tratava de um homicídio

Conforme a denúncia do MPPR, por volta de 23h45 de 5 de fevereiro de 2023 o agressor e a vítima bebiam juntos, em um posto de gasolina, quando se desentenderam e trocaram ofensas. O réu não aceitou os xingamentos, atacou o outro com um facão e fugiu para sua casa. O denunciado foi atrás, pegou uma faca que estava na residência e desferiu mais golpes, além de espancar a vítima. Por fim, ateou fogo em tudo e fugiu até o distrito de Irerê, na região de Londrina. Tempos depois, acompanhado de advogado, ele se apresentou às autoridades na Delegacia de Polícia de Presidente Prudente (SP).