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Foto: Franklin de Freitas

No terceiro bloco do debate na RPC, com tema livre, Eduardo Pimentel, perguntou porque Cristina, que usa o fato de ser mulher para se vitimizar, não tem nenhuma política voltada às mulheres. Cristina retrucou que não faz divisão ideológica. E emendou a pergunta sobre creches, que segundo disse tem uma fila de mais de 10 mil crianças à espera de vagas. Pimentel negou e pediu que ela dissesse de onde tirou a informação. Cristina mudou de assunto e falou de passagem de ônibus.

Como o assunto do preço da passagem voltou, Pimentel disse que foi a própria Cristina que falou que iria adotar a cobrança por quilômetro rodado. Cristina o acusou de estar cometendo crime eleitoral, ao insistir no assunto, que, segundo ela, foi proibido pela Justiça Eleitoral. E garantiu que a passagem será de no máximo R$ 5,75. E disse que no seu plano de governo fala de um estudo para adotar o pagamento por quilômetro rodado.

Pimentel quis saber da candidata quanto iria custar a adoção desse sistema de cobrança. Cristina de novo não respondeu a pergunta e disse apenas que irá tirar 4% de taxa que vai para a Urbs para conseguir a redução. E disse que “o candidato parece estar com problemas de cognição”. “A senhora me respeite”, respondeu Pimentel.

“Ela não sabe o que compõe o preço da passagem, não conhece a tarifa social”, disse ainda Pimentel. E disse que para esse sistema seriam necessários R$ 800 milhões. Cristina então citou a possibilidade de criar um sistema de cashback para os usuários do transporte coletivo.

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