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O cantor e compositor italiano Peppino di Capri volta a Curitiba amanhã, às 21 horas, para uma única apresentação no Guairão (Praça Santos Andrade, s/nº). No show Peppino di Capri Per Amore, com participação especial da cantora Zizi Possi, ele vai mostrar ao público curitibano um retrospecto de sua carreira musical com 60 anos de estrada. Para alegria de seus inúmeros fãs, que sempre lotam seus shows por aqui ele vai relembrar os grandes sucessos que marcaram sua carreira como ‘Roberta’ e a balada ‘Champagne’. Ao lado da cantora brasileira ele vai relembrar ‘Per Amore’ e uma seleção de canções ainda guardadas a sete chaves.

Quando o tema é música italiana, torna-se inevitável citar o nome de Peppino di Capri. E não é para menos. Há mais de 60 anos, este cantor cujo nome de batismo é Giuseppe Faiella mostra ao mundo o inesgotável poder das canções românticas de um jeito próprio e inimitável. Nascido na Ilha de Capri em 27 de julho de 1939, Peppino di Capri entrou nas paradas de sucesso pela primeira vez em 1958, com a canção ‘Malatia’. Ele e seu grupo Rockers procuravam misturar a música napolitana de seu país com rock, twist, mambo, jazz e outros ritmos, dando um ar mais jovial e cativante a suas canções.

Peppino di Capri é sinônimo de música italiana romântica de sucesso. Há seis décadas, ele nos brinda com deliciosas canções celebrando o amor, embaladas em belas melodias e arranjos delicados e envolventes. Tem em seu songbook mais de 500 canções, boa parte delas hits inesquecíveis em todos os cantos do planeta. Um verdadeiro craque nessa área!

Peppino di Capri sempre atrai um grande número de fãs quando se apresenta no Brasil, onde cantou pela primeira vez em 1961, no Teatro Record. Suas marcas por aqui são shows com lotações sempre esgotadas e o público literalmente inebriado com a intensidade de sua devoção à boa música e ao romantismo.

Com forte influência do roqueiro americano Buddy Holly em seus anos iniciais, incluindo os célebres óculos de armação preta, Peppino começou a se tornar um mito a partir do estouro em 1963 da balada ‘Roberta’, feita em homenagem à sua primeira esposa. Sua versão para ‘Let’s Twist Again’, sucesso do americano Chubby Checker, também se tornou campeã de vendas.

Quando os Beatles foram tocar na Itália em 1965, Peppino Di Capri e os Rockersse incumbiram de abrir os seus shows em Milão, Gênova e Roma, encarando com classe o desafio de fazer o aquecimento para os Fab Four. De quebra, Capri ainda estourou com versão em italiano de ‘Girl’ (Lennon-McCartney).

Peppino ama o Brasil e sempre elogia o nosso povo, que define como “musical e caloroso”. Nos anos 1970, quando se apresentou no Canecão, no Rio de Janeiro, ao ver na plateia Toquinho, Vinicius de Moraes e Tom Jobim, cantou nervoso, suando muito no palco. Depois, no camarim, Vinicius e Tom tranquilizaram o rapaz de 30 e poucos anos na época, dizendo serem seus fãs.

O astro italiano adora a musica de Toquinho-seu amigo há cinco décadas- com quem sempre mantém contatos toda vez que o artista brasileiro se apresenta na Itália. Ele admira Roberto Carlos e Caetano Veloso, e fica feliz ao ouvir Zizi Possi pelas suas esplendidas interpretações das musicas napolitanas.
Peppino di Capri concedeu uma entrevista exclusiva ao Bem Paraná e contou um pouco sobre os sessenta anos de carreira e como será o seu show em Curitiba:


Ao comemorar aos 60 anos de carreira existe algum momento que o Sr. considere mais marcante nessa trajetória?
Peppino di Capri — Sim… vários. Os festivais de San Remo , os quais venci duas vezes, foram de importância relevante em minha carreira. Também momentos de crise na Europa, ao final dos anos 60, me permitiram um momento de reflexão, e a partir dessa reflexão deixo o rock de lado e desenvolvo meu lado romântico. Sessenta anos é um tempo razoável para a gente experimentar várias vitórias, alguns fracassos, mas acima de tudo muito aprendizado.

O Sr. ainda vive em Capri? O que a ilha trouxe para a sua música? Havia muita música nas suas reuniões familiares?
Di Capri — Eu nasci em Capri. Passo o verão todo por lá, em minha casa, bem no topo da ilha, de onde se vê toda a cidade, mais parece um presépio de tão linda. A ilha trouxe meu nome artístico, e desde novo aprendi piano, minha família sempre apreciou a musica.

Em 60 anos de carreira o mundo mudou muito. O Sr. acha que o espaço da música romântica continua igual?
Di Capri — Acredito que se a música é de boa qualidade, sempre haverá espaço. Os ritmos mudaram, a cadencia também, a musica eletrônica tem um grande peso hoje em dia. Não é meu estilo preferido, mas respeito.

Sobre o show, como o Sr. avalia a receptividade do público brasileiro.
Di Capri — Eu sempre digo que o público brasileiro é o mais receptivo do mundo. São simpáticos, carinhosos, vibrantes, eu fico muito emocionado quando o público em meus shows acendem as lanternas dos celulares, fazendo uma dança de luzes inacreditável !

E o repertório? será um passeio pelos clássicos de sua carreira?
Di Capri — Sim… um passeio por esses anos todos de carreira, algumas músicas novas, enfim… o que meu público espera ver e ouvir

Como surgiu o encontro com a Zizi Possi e o convite para o show? A participação dela será em que músicas?
Di Capri — O encontro com Zizi Possi, até o momento foi virtual. Entretanto já conhecia muito o trabalho dessa excelente intérprete, seja na musica brasileira, mas em especial pelos trabalhos dela em italiano- um CD que me chamou muito a atenção, somente com canções napolitanas. Eu, via de regra, não me apresento em duetos, mas todos nós- a produção do show, Zizi e eu decidimos por fazer essa experiência mais especificamente na parte das músicas napolitanas. A participação dela será em duas canções, mas eu prefiro guardar o segredo para o dia do show.

Serviço
‘Per Amore’ – Show com o cantor italiano Peppino di Capri. Participação especial Zizi Possi.
Quando: Amanhã, às 21 horas
Onde: Guairão (Praça Santos Andrade. s/nº).
Quanto: Os ingressos custam R$480 (plateia premium Vermelha), R$ 440(plateia Vip Azul), R$400 (plateia central Laranja), R$340 (platéia lateral Amarela), R$320 (1º balcão Roxo), R$280 (1º balcão Verde), R$240 (2º balcão Azul Claro) e R$200 (2º balcão Laranja Claro) – preço de inteira – + R$6 (seis reais, referente a taxa de conveniência cobrada pelo Disk Ingresso).
Aceita-se cartões de créditos. Não serão aceitos cheques.
Ingressos na bilheteria do teatro ou nos quiosques do disk-ingressos no shoppings Mueller, Paladium e Estação, pela internet www.diskingressos.com.br