A principal prova do turfe paranaense já tem data marcada: dia 9 de outubro está prevista a realização do tradicional Grande Prêmio Paraná, no Hipódromo do Tarumã.

Além espetáculo que são as corridas de cavalos, os frequentadores encontrarão o Hipódromo do Tarumã em excelentes condições, em razão das reformas realizadas recentemente.

Para às crianças, diversas atrações estarão a disposição, como parquinho infantil e passeio de pôneis, além de barraquinhas para a venda de guloseimas.
 
História- O GP Paraná foi disputado pela primeira vez em 1942, no antigo Hipódromo do Guabirotuba, aonde hoje se localiza a PUC.

O vencedor foi o cavalo argentino Con Ochos, conduzido por Pedro Gusso Filho e treinado por Henrique de Souza. Con Ochos, de propriedade de Manoel Ribas, cumpriu a distãncia de 3.100 metros em 3:29″6.

Em 1950, Baronete (Frederico Laitner) cruzou o disco em 1º, sob a monta de D.Rauth.  Em 1.951, venceu o cavalo argentino Ferino, com Olavo Rosa, e que defendia as cores da tradicional farda dos Irmãos Almeida Prado. Away (Stud Seabra), conduzido por ” Pancho” Irigoyen, venceu em 1.953. Em 1.954, Panther (Moysés Lupion), com G.Silva, tocou o hino da vitória. Salomão (Atílio Los Tedesco), pilotado pelo gaúcho Roberto Arede, foi vencedor; Em 1.956, Miguel Angelo (Stud Assumpção), deu a vitória ao excelente jóquei Virgílio Pinheiro Filho; Em 1.957, após uma reta final “eletrizante”, Canavial (Stud Seabra), com o lendário Luis Rigoni, cruzou o disco em primeiro; My King (Júlio Corbeta), com A.Reyna, venceu em 1.958. Chaval (José Calil), com Antonio Ricardo (pai do jóquei Jorge Ricardo) venceu em 1.959.
 
A década de 60 iniciou com a vitória de Falermo (Stud Seabra), em mais uma condução do chileno “Pancho” Irigoyen. Em 1961, Nyrdhal (Haras Patente), conduzido pelo jóquei paranaense Pierre Vaz, foi o vitorioso; em 1.962, Gavroche, com José Alves, deu mais uma vitória para o Stud Assumpção; Em 1963, o GP Paraná não foi realizado, devido a um surto de gripe equina; em 1964, El Asteróide (Luiz Spinola) venceu sob a monta de outro jóquei que fez história no turfe brasileiro: Albenzio Barroso.

Em 1965, com Agasajo (João Xavier), aconteceu a única vitória de um cavalo nascido no Uruguai. Pedro Silva foi o seu piloto. Gastão, com Urias Bueno, deu a vitória para Paulo José da Costa. Messidor, com J.G.Silva, fez brilhar a farda do Haras Jahú & Rio Das Pedras; em 1968, Dilema (Stud Nacional), mais uma vitória para o jóquei Antônio Ricardo; Masteréu (Haras Tamandaré), venceu em 1969, conduzido pelo ” japonês” Isao Oya.
 
Em 1970, a vitória coube ao craque gaúcho Estentor (Luis Spinola), em mais uma condução do ” feiticeiro”  Albênzio Barroso; Em 1.971, Negroni (Haras Ipiranga) foi o melhor, conduzido por Antonio Bolino. Em 1972, o jóquei Antonio Bolino venceu novamente, desta vez conduzindo Ruffus, também do Haras Ipiranga; Em 1973, Oldak (Altair Miles Zaniollo) foi o herói do GP Paraná, sob a condução de Jorge Terres; Beirão venceu em 1974, com a gloriosa farda do Haras Preto E Ouro. Sidnei Barbosa foi o seu piloto.

Em 1975, Arnaldo (Haras Tibagi), conduzido por José Fagundes, foi proclamado vencedor, após a desclassificação de Manacor; Em 1976, em uma reta que o chicote ” cantou alto” ,Grão de Bico (Coudelaria Fan), cruzou o disco na frente, sob a monta de outra lenda entre os jóqueis brasileiros, Juvenal Machado Da Silva; Zabro (Haras Jahú), com Jorge Garcia, foi o campeão em 1977; Riadhis (Cláudio Kerber), conduzido por Mauri Santos, obteve uma sensacional vitória, que fez as arquibancadas quase virem abaixo, após um ” mano a mano” com o cavalo Big Lark; em 1979, em uma sensacional atropelada, venceu Inanias, conduzido por Eli Machado Bueno.