Em apenas uma semana, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou mais 192 novos casos de dengue no Paraná. O boletim divulgado ontem trouxe um total de 582 confirmações de 5.064 notificações. No boletim da semana passada eram 390 casos no Estado. Como comparação, nos primeiros quarenta dias de 2010 a Saúde tinha confirmado 150 casos da doença.
Dos casos no Estado neste ano 554 são autóctones e 28 importados. O município de Londrina apresentou o maior número de confirmações (275), seguido por Jacarezinho (202) e Foz do Iguaçu (43). Destes, 12 casos foram diagnosticados como graves no município de Londrina, sendo 11 casos de dengue com complicação (DCC) e um caso de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD).
A sala de situação da Secretaria da Saúde recebeu a informação de que quatro mortes por dengue estão sendo investigadas nos municípios de Londrina (3) e Jacarezinho (1). No entanto ainda não há nenhuma conclusão sobre os laudos. O informe semanal completo está disponível no site www.dengue.pr.gov.br.

O resultado divulgado ontem tem quase quatro vezes mais casos que em período semelhante do ano passado. O boletim divulgado pela Sesa no dia 9 de fevereiro de 2010 eram registrados 150 casos, sendo 86 autóctones. Mas os números do ano passado tinham relação com resultado de 2009, quando os casos da doença cairam 10%.
Já neste ano, existe o reflexo do resultado de 2010, quando o Estado teve pelo menos 34 mil casos de dengue confirmados e 15 mortes por complicações. A região de Foz do Iguaçu teve o maior número de confirmações de casos de dengue em 2010, onde foram confirmados 11.075 casos. A região de Maringá também apresentou números elevados de confirmações (9.231), seguida pela região de Londrina (3.448).
Emergência — Londrina decretou estado de emergência em razão da dengue. Ontem, a secretaria de Saúde da cidade lançou a sala de situação para o monitoramento diário dos casos suspeitos de dengue e mapeamento das regiões da cidade. A criação do espaço é mais uma ação do Plano Emergencial de Combate à Dengue. O espaço vai mapear as áreas críticas, contratar agentes temporários e receber denúncias.