Estreante na disputa política, a candidata do PSL ao Senado, Sandra Borges quer trazer para a vida pública a experiência que tem como assistente social. Há 11 anos filiada ao partido, Sandra foi inicialmente indicada para concorrer a uma cadeira na Assembléia, depois a intenção era disputar vaga na Câmara Federal. Somente na convenção do partido seu nome foi o escolhido para a candidatura ao Senado. A candidata aposta no eleitorado feminino para tirar preciosos votos dos medalhões da política.


Jornal do Estado – Apesar de ser filiada do partido há muito tempo, a senhora nunca entrou em disputa eleitoral. No horário gratuito a senhora chega a usar a frase: “Sou cidadão honesta, nunca tive cargo político”. O que a levou a mudar de opinião e ser candidata?


Sandra Borges – Tudo isso é uma coisa muito nova para mim. Mas a verdade é que a revolta me levou a ser candidata. Estou indignada com os gastos públicos desastrosos e com a série de escândalos de corrupção envolvendo políticos.


JE – A senhora acredita que o fato de ser mulher ajuda na campanha?


Sandra – Ser mulher ajuda muito. A mulher é mais confiável e sensível para questões de extrema importância da população. Acredito muito na força dos jovens e das mulheres. O homem se curvou diante do poder.


JE – Se eleita, qual área terá a prioridade durante os oito anos que permanecerá no Senado?


Sandra – Minha principal preocupação é com a inclusão social. Procurarei desenvolver um trabalho dentro da minha área de atuação. Vou lutar para acabar a discriminação contra mulher, índio, homossexual, deficientes, mãe solteira e negro. Vou trabalhar por amor ao próximo. Vou investir na criação de hospitais especializados para atendimento a crianças e idosos. Quero diminuir a carga tributária, pois assim os políticos irão roubar menos.


JE – Qual a sua avaliação do trabalho dos senadores?


Sandra – Nossos srepresentantes deixam muito a desejar. É importante a renovação. Temos que tirar os que estão lá, acabar com esta oliguarquia familiar.