O vínculo de Christiane Torloni com a dança é antigo. Mas merece novos contornos em Teu Corpo É Meu Texto, espetáculo que a atriz estreou ontem, no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo. Aqui, Torloni vai se apresentar pela primeira vez ao lado de bailarinos profissionais: sobe ao palco com a Studio3 Cia. de Dança e a Cia. Sociedade Masculina de Dança. Também aprofunda uma relação com a expressão corporal, marca maior de sua parceria com o diretor José Possi Neto.  A obra veio como um desdobramento natural dessa relação, observa a intérprete. Há muito tempo eu ensaiava essa aproximação. Às vezes, as palavras são muito pesadas para falar o que queremos dizer. E dançar é algo que me move, que me faz sorrir sem que eu perceba.

100 anos (I)
Primeiro filme inteiramente feito em Hollywood – The Squaw Woman, de Cecil B. De Mille. Primeiro vencedor do Oscar – Asas, de William A. Wellman. A história de Hollywood passa por um estúdio que nesta quinta, exatamente, completa 100 anos e, se é verdade que Hollywood foi um sonho de imigrantes judeus fugidos de progroms na Europa, a Paramount foi uma criação do lendário Adolph Zukor. Ele passou os primeiros 15 de seus 103 anos na Hungria e os últimos 64 anos na Califórnia, lutando para consolidar e, finalmente, num cargo honorífico, desfrutando da benesse de ter sido o idealizador da marca que é chamada ‘das estrelas’.

100 anos (II)
Parabéns a você! A Paramount do Brasil comemora o centenário da matriz lançando em Blu-Ray o primeiro filme oscarizado da história, o clássico de aviação Asas (Wings). A especialista Andrea Kalas conta como restaurou a obra famosa e também que finaliza, atualmente, o restauro de Crepúsculo dos Deuses (Sunset Boulevard), de Billy Wilder, para o fecho das comemorações dos 100 anos. A empresa disponibiliza um catálogo de clássicos e cults para cinéfilo nenhum botar defeito. Haja emoção – thrillers de Alfred Hitchcock, westerns de Howard Hawks, Henry Hathaway e John Ford e os blockbusters dos anos 1970 (Love Story e O Poderoso Chefão 1 e 2, de Francis Ford Coppola) e 80 (Os Caçadores da Arca Perdida, de Steven Spielberg, o primeiro Indiana Jones).

Diário do Clima
Dar a volta ao mundo a trabalho é moleza para Sônia Bridi. Para a jornalista da Globo, o difícil é ficar longe dos filhos, Mariana, de 27 anos, e Pedro, 10, para quem ela fez questão de ligar até quando passou por um perrengue ao subir os quase 6 mil metros do monte Kilimanjaro, na Tanzânia, para gravar uma das reportagens que deram origem ao livro Diário do Clima, que ela acaba de lançar. Em alguns pontos da subida havia sinal de celular. Naqueles momentos eu ligava o aparelho só para falar com eles, lembra a jornalista de 48 anos, que percorreu os cinco continentes com o marido e cinegrafista Paulo Zero para mostrar os efeitos do aquecimento global em uma série Terra, que Tempo É Esse?, exibida no Fantástico em 2010. Depois de morar nove anos fora do Brasil trabalhando como correspondente em Nova York, Londres, Pequim e Paris, Sônia conta que já tem suas manhas de viagem.