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Foto: Cassiano Rosário

Curitiba é sexta capital do Brasil com mais frequentadores de motéis, segundo pesquisa da CW7 Pesquisas encomendada pela a Associação Brasileira de Motéis (ABMoteis). Na capital paranaense, 48% dos entrevistados frequenta os motéis. O público em Curitiba está na faixa de 30 e 49 anos, com renda média de 5 salários mínimos e vê no motel um local de lazer.

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De acordo com a pesquisa, em todo o Brasil, 85% do total de entrevistados que vai ao motel pelo menos uma vez ao mês, está em um relacionamento estável de namoro ou casamento. realizada pela Associação Brasileira de Motéis (ABMotéis), em 2023.

Veja ranking com as cidades com o maior número de frequentadores de motéis:

Manaus: 63%
São Paulo: 60%
Belo Horizonte: 56%
Rio de Janeiro: 54%
Brasília: 52%
Curitiba: 48%
Salvador: 44%

O levantamento foi realizado com amostras proporcionais ao número de habitantes de cada região e, ao todo, 1000 entrevistas foram realizadas.

Clientela dos motéis de Curitiba mudou

Para Sanito Junior, proprietário do Tai-Yo Motel, um dos mais tradicionais de Curitiba, a pesquisa só veio confirmar o que ele já havia percebido em 30 anos de mercado de motéis.

“Nosso cliente mudou, ele está mais exigente porque busca uma experiência no motel, uma gastronomia 5 estrelas, uma bebida de qualidade, um quarto bonito, cheiroso, tecnológico e em muitos casos, uma pimentinha, como as suítes de parede erótica. Ele não vem ao motel pensando em infidelidade, ao contrário, ele vem ao motel para fortalecer a relação”, afirma o empresário.

De acordo com Felipe Martinez, presidente da ABMoteis, a procura por pernoite tem sido cada vez maior: “Temos uma grande procura por pernoite e períodos grandes nos motéis, isso se deve ao fato dos casais estarem buscando uma conexão, um lazer dentro da sua própria cidade. É um momento que vai muito além de cama e banheiro”.

O Brasil conta com mais de 5 mil motéis de grande e médio porte. Trezentos deles ficam no estado do Paraná. Esse mercado nacional movimentou ano passado R$ 5 bilhões e tem uma perspectiva de crescimento de 7% para 2024.