Fumantes rendem duas semanas a menos de trabalho, aponta estudo

Redação Bem Paraná com assessoria

Dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde revelam que, 4,9 milhões de mortes ao ano acontecem em decorrência do tabagismo. A expectativa é de que, em 2030, este numero ultrapasse os 10 milhões de óbito, com 50% das pessoas entre os 35 e 69 anos. O colaborador que se ausenta em razão do uso de tabaco ou de álcool, fica em média, oito dias afastado, o que prejudica a produtividade e os rendimentos da empresa, segundo informação da Organização Internacional do Trabalho. 

Deve haver então uma mudança urgente nas duas partes, tanto do funcionário, que precisa cuidar de sua saúde e entender que um ‘cigarrinho’ vai sim, prejudicar sua vida, mas também as empresas, que devem estar atentas à qualidade de vida de seu colaborador, explica Evelen Spilla, enfermeira e diretora da WED Consultoria, especializada em saúde e qualidade de vida in company.  

Outro importante dado divulgado pela OIT revela que o colaborador que faz uso de cigarro, tende a se atrasar ou sair mais cedo, com mais frequência que os demais profissionais. Aquele cigarrinho que o funcionário para rapidamente, sai do escritório, por 10 ou 15 minutinhos, se você somar ao longo de um ano, verá que cada colaborador trabalha duas semanas a menos que os demais, explica Evelen. 

Mas o que fazer então para rever a saúde do profissional e gerar qualidade de vida ao colaborador? A especialista revela um programa de 12 semanas, para a promoção de hábitos saudáveis.

O programa consiste na orientação profissional de práticas saudáveis e pequenas mudanças de hábitos, que trazem ao colaborador, benefícios tanto no ambiente de trabalho quanto para a própria saúde. É um programa para promoção de hábitos saudáveis como combater o tabagismo, a adoção de uma alimentação equilibrada, a prática regular de exercícios físicos, a manutenção de um peso adequado, além de níveis normais de colesterol, pressão arterial, glicemia e circunferência de cintura, descreve a especialista e diretora da WED Consultoria. 

Os “números” esperados se referem a:

“Basta começar. Empresa e funcionário precisam se unir, afinal, este é um benefício que afetará a todos, positivamente. Essas são algumas das mudanças que podem ser facilmente adotadas pelas empresas, não esquecendo que, cada um de nós temos uma rotina, quadro genético singular e uma necessidade. É fundamental conhecer as características de cada colaborador e acompanhar as melhorias, finaliza. 

A WED Consultoria está em São Paulo, mas atende empresas em todo país, com programa personalizado de monitoramento de casos e ações individualizadas em qualidade de vida no ambiente corporativo.