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Adolescentes devem se preparar para a primeira consulta ao ginecologista, garantindo uma transição tranquila e bem-informada para a saúde íntima. (Foto: Freepik)

A primeira consulta ao ginecologista é um marco importante na vida das adolescentes, representando uma transição significativa que pode gerar ansiedade e dúvidas. Embora muitos pensem que essa consulta deva ocorrer apenas após a menarca, a recomendação é que aconteça em torno dos 10 anos, coincidindo com os primeiros sinais da puberdade.


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Quando marcar a primeira consulta

  • Recomendação aos 10 anos: A consulta deve ocorrer por volta dos 10 anos, quando começam os sinais da puberdade. Isso permite um acompanhamento adequado do desenvolvimento.
  • Sem idade certa: Entretanto, não há idade exata para a consulta. Pode ocorrer antes ou depois da menarca, conforme necessário. A saúde e o bem-estar da adolescente são as prioridades.
  • Rotina e dúvidas: Além disso, mesmo após iniciar a vida sexual, consultas de rotina são essenciais. Nelas, o ginecologista esclarece dúvidas sobre anatomia e cuidados íntimos, prevenindo problemas futuros.

Preparação para a consulta

  • Informações básicas: Primeiramente, é importante levar informações sobre o ciclo menstrual, alimentação, prática de exercícios, histórico de vacinas, alergias, medicamentos e histórico familiar de doenças. Esses dados ajudam o ginecologista a entender melhor a saúde da paciente.
  • Aplicativos e calendários: Para facilitar, utilizar ferramentas digitais como aplicativos e calendários pode ser útil para organizar informações sobre o ciclo menstrual e outros dados relevantes. Isso garante que nada seja esquecido durante a consulta.

O que esperar na consulta

  • Conversa inicial: Geralmente, a primeira consulta se baseia em uma conversa. Esse momento é crucial para estabelecer confiança e abordar dúvidas e preocupações.
  • Aspectos avaliados: Em seguida, são avaliados o desenvolvimento corporal, a regularidade menstrual e o conhecimento sobre métodos contraceptivos e prevenção de ISTs.
  • Perguntas comuns: Além disso, é comum surgirem dúvidas sobre o ciclo menstrual, higiene, alívio de cólicas, crescimento dos seios, uso de absorventes internos e questões sobre saúde sexual.

Exames e procedimentos

  • Exames físicos: Podem ser realizados exames físicos para verificar a saúde dos órgãos internos e externos. Esses exames garantem que tudo está de acordo com o esperado para a idade.
  • Papanicolaou: No entanto, o teste de Papanicolaou é indicado apenas para mulheres com vida sexual ativa, especialmente entre os 25 e 59 anos. Esse exame detecta o câncer de colo de útero.

Direitos e confidencialidade

  • Direito à privacidade: Adolescentes têm o direito de agendar e participar da consulta sozinhas. Isso é garantido por lei e deve ser respeitado.
  • Confidencialidade: Além disso, o ginecologista é obrigado a manter sigilo, exceto em casos de complicações graves. Isso assegura que a paciente possa falar livremente.

Papel dos pais

  • Comunicação: Os pais devem conversar com as filhas sobre a importância da consulta e não forçá-las a ir contra a vontade. Um diálogo aberto e respeitoso é fundamental.
  • Presença na sala: Se optarem por ficar na sala, é importante deixar a adolescente se expressar livremente. Os pais devem evitar falar em nome da filha.
  • Educação: Ensinar a filha a conhecer seu corpo melhora sua relação com a menstruação, órgãos genitais e sexualidade futura. Isso é essencial para uma vida saudável.