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As pílulas anticoncepcionais são amplamente usadas, mas é importante conhecer seus riscos e benefícios para uma escolha informada. (Foto: Freepik)

Usadas por milhões de mulheres ao longo dos anos, as pílulas anticoncepcionais são os medicamentos mais estudados no mundo. No entanto, muitas usuárias desconhecem as contraindicações e os efeitos colaterais graves. A combinação dos hormônios estrogênio e progestágeno pode causar sérios problemas cardiovasculares, incluindo doenças do coração e derrames. Além disso, certos grupos de mulheres enfrentam riscos ainda maiores, como as cardiopatas, hipertensas e tabagistas.

  • Doenças cardíacas e derrames: O uso prolongado pode levar ao endurecimento das artérias.
  • Grupos de risco: Cardiopatas, hipertensas, tabagistas, diabéticas e obesas têm maior tendência a desenvolver placas de gordura nas artérias.

Ganho de peso

  • Efeito colateral comum: É temido pelas usuárias, mas estudos não comprovam mudanças significativas de peso.

Impacto na vida sexual

  • Libido: Pode ser afetada devido ao bloqueio dos hormônios androgênios, essenciais para o desejo sexual.
  • Segurança: Algumas mulheres relatam aumento da libido pela segurança de evitar a gravidez indesejada.

Modificações do padrão menstrual

  • Sangramento de escape: Comum em pílulas de baixa dosagem de estrogênio.
  • Amenorreia: Ausência de sangramento devido à atrofia endometrial, sem comprometer a eficácia contraceptiva.

Retorno à fertilidade

  • Tempo de recuperação: Os ciclos ovulatórios geralmente retornam em 30 a 90 dias após a descontinuação.
  • Taxa de gravidez: Após um ano sem uso, a taxa de gravidez é igual à de quem nunca usou anticoncepcional.

Tromboembolismo venoso (TEV)

  • Risco aumentado: Primeiros meses de uso têm maior risco de TEV, especialmente em mulheres com condições pré-existentes.
  • Comparação com gravidez: Risco de TEV é menor que durante a gravidez e o período pós-parto.

Infarto e AVC

  • Eventos raros: A redução do estrogênio nos contraceptivos modernos diminuiu os riscos de infarto e AVC.
  • Risco absoluto: Continua baixo, mas dobra com o uso de anticoncepcionais hormonais combinados.

Risco de câncer

  • Estudos de longo prazo: Indicaram proteção contra câncer de ovário, endométrio e colorretal.
  • Câncer de mama e colo do útero: Riscos aumentam temporariamente com o uso, mas diminuem após a descontinuação.

Como evitar os riscos

  • Avaliação médica: Fundamental para identificar contraindicações antes de iniciar o uso.
  • Critérios de elegibilidade da WHO: Classificam métodos contraceptivos de acordo com riscos individuais.