10 riscos de viajar de avião para pessoas com doenças cardíacas

Conheça os fatores de risco de viajar de avião para pessoas com doenças cardíacas

Redação Bem Paraná
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Viajar de avião pode ser arriscado para quem tem doenças cardíacas. (Foto: Freepik)

Viajar de avião pode ser uma experiência segura para a maioria, no entanto, para pessoas com doenças cardíacas, existem riscos significativos que precisam ser considerados. Mudanças na altitude, pressão atmosférica e imobilidade prolongada podem causar complicações sérias, além disso, como trombose venosa profunda (TVP), infecções e agravamento de condições cardíacas pré-existentes. Este artigo explora esses riscos e oferece orientações para uma viagem mais segura.


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1. Mudanças na altitude e pressão atmosférica

As mudanças na altitude e pressão atmosférica durante um voo podem afetar negativamente o funcionamento do coração. Embora passageiros com doenças cardíacas possam experimentar complicações devido às variações de pressão na cabine.

2. Pressão reduzida de oxigênio na cabine

A menor pressão do ar dentro da cabine reduz os níveis de oxigênio disponíveis, o que pode resultar em aumento do risco de coágulos sanguíneos e trombose venosa profunda (TVP) em voos longos.

3. Perigo da trombose venosa profunda (TVP)

Durante voos prolongados, a imobilidade pode causar TVP, assim, coágulos sanguíneos nas pernas podem migrar para os pulmões e coração, resultando em sérias complicações como derrames ou ataques cardíacos.

4. Limitações de atendimento médico a bordo

Em emergências, a falta de equipe médica e equipamentos adequados a bordo pode ser fatal para passageiros com doenças cardíacas, sendo assim, torna-se um fator de risco significativo.

5. Desidratação e pressão arterial

A pressão da cabine em grandes altitudes pode causar desidratação, portanto, afetando negativamente a pressão arterial e agravando doenças cardíacas como insuficiência cardíaca e arritmias.

6. Imobilidade prolongada e coágulos sanguíneos

A imobilidade durante voos longos aumenta o risco de desenvolver coágulos sanguíneos, o que pode levar a ataques cardíacos ou derrames, especialmente em pacientes com dispositivos cardíacos implantados.

7. Risco de infecções a bordo

A proximidade entre passageiros em voos aumenta o risco de infecções. Dessa forma, pacientes com problemas cardíacos devem tomar precauções extras para evitar contaminações.

8. Redução dos níveis de oxigênio

A pressão reduzida de oxigênio na cabine pode agravar condições cardíacas, tais como doença arterial coronariana (DAC) e hipertensão pulmonar, devido aos níveis de oxigênio abaixo do ideal.

9. Restrições de equipamentos médicos

Muitas companhias aéreas não permitem o uso de oxigênio portátil a bordo, portanto, torna-se essencial o contato prévio com a companhia para organizar qualquer assistência médica necessária.

10. Estresse da viagem

O estresse das etapas da viagem, desde a chegada ao aeroporto até o embarque, pode piorar condições como hipertensão e DAC, contribuindo para os riscos para pessoas com doenças cardíacas.