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(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

As doenças cardiovasculares, que incluem condições como infarto e AVC, são a principal causa de morte no mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, a situação requer atenção, conforme dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a cada 90 segundos, um brasileiro falece em decorrência de alguma dessas doenças.

O Cardiômetro da SBC, que monitora em tempo real as mortes causadas por doenças cardiovasculares no país, registrou aproximadamente 558 mil óbitos entre 1º de janeiro e 21 de agosto deste ano. “Esses números reforçam a necessidade de uma maior conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce e de ações preventivas”, enfatiza o doutor Daniel Tosoni, cardiologista do Hospital São Vicente.

Segundo o especialista, é recomendável que pessoas assintomáticas realizem uma avaliação cardiológica a partir dos 35 anos, mas para aqueles com antecedentes ou histórico familiar de doenças cardíacas, essa avaliação deve ser antecipada. “Os exames mais comuns incluem o eletrocardiograma, o ecocardiograma, que examina a função cardíaca e suas válvulas, e o teste ergométrico, que detecta sinais de isquemia”, detalha.

A avaliação precoce das doenças cardiovasculares é importante, assim como a atenção aos fatores de risco, como hipertensão, diabetes, colesterol alto, sedentarismo e tabagismo. De acordo com o doutor, identificar sintomas como dor torácica, além de cansaço, falta de ar e arritmias, é fundamental para buscar atendimento médico adequado.

Importância da alimentação e atividade física

Manter uma alimentação saudável e praticar atividades físicas regularmente são essenciais para a saúde do coração. Uma dieta rica em frutas e vegetais e a prática de exercícios diários ajudam a prevenir doenças cardiovasculares, enquanto uma alimentação inadequada e o sedentarismo aumentam os riscos.

“Controlar fatores de risco e realizar avaliações cardiológicas regulares são medidas fundamentais para reduzir a mortalidade associada a essas doenças, que continuam a ser uma grande ameaça à saúde pública”, afirma Tosoni.