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O procedimento de aumento peniano é cercado por mitos e desinformações que, muitas vezes, geram dúvidas e preocupações entre os homens. A Ana Corbett, dermatologista e autora do livro “PDO Revolution: A ciência é a arte dos fios de PDO”, esclarece os principais equívocos sobre o tema.

  1. O procedimento é perigoso e ineficaz
    Esse é um dos mitos mais comuns. Segundo Corbett, o preenchimento da haste peniana é seguro, eficaz e possui rápida recuperação. “As complicações do passado estavam ligadas ao uso de produtos ou técnicas inadequadas. Hoje, com o uso de preenchedores de ácido hialurônico e técnicas minimamente invasivas, o procedimento tornou-se seguro”, afirma.
  2. O procedimento é doloroso
    Outro mito frequente é o medo da dor. “O procedimento é realizado em consultório, sem a necessidade de sedação, e é bastante confortável. Utilizamos uma tripla anestesia: medicação via oral, pomada anestésica e anestesia infiltrativa. Assim o paciente não sente dor dutante o procedimento. O pós procedimento também é tranquilo e tem recuperação rápida.”, explica a dermatologista.
  3. Os resultados são permanentes
    Muitos acreditam que o resultado do procedimento é definitivo, mas não é o caso. “O ácido hialurônico, que é o produto utilizado, é degradado pelo organismo em cerca de um ano. Portanto, para manter os resultados, é necessário repetir o procedimento anualmente. Caso contrário, o órgão retorna ao formato original. Produtos definitivos não são indicados para a região ”, esclarece a Corbett.
  4. Todos os homens são candidatos ideais
    A Corbett ressalta que nem todos os homens são candidatos ideais para o procedimento. “Existem restrições, como condições médicas preexistentes, problemas psicológicos e anomalias anatômicas. Uma avaliação cuidadosa é fundamental para determinar a elegibilidade do paciente”, enfatiza.
  5. A perda de sensibilidade é inevitável
    A sensibilidade segue inalterada. “O preenchimento da haste peniana não causa perda de sensibilidade. Já o preenchimento da glande pode reduzir a sensibilidade, o que geralmente não é indicado devido ao risco/benefício”, aponta a médica.
  6. O procedimento é puramente estético
    A ideia de que o aumento peniano não afeta a função sexual também é um mito. “Muitos pacientes relatam melhoras significativas na performance e no desejo sexual, possivelmente devido ao aumento da autoestima e confiança proporcionados pelo procedimento”, destaca Corbett.
  7. Os cuidados pós-operatórios são simples
    Subestimar os cuidados pós-operatórios é um erro comum. “É crucial seguir as recomendações, como evitar atividades físicas e sexuais por cinco dias. O acompanhamento médico é essencial para ajustar o volume final ideal e evitar complicações, que são raras e geralmente fáceis de resolver”, conclui a dermatologista.

A influência das redes sociais
A Corbett alerta para a desinformação disseminada nas redes sociais, que muitas vezes é responsável por perpetuar mitos e inseguranças. “Complicações graves, geralmente, resultam de procedimentos realizados com substâncias inadequadas ou por profissionais não habilitados. É essencial que o procedimento seja realizado por médicos especialistas como dermatologistas, cirurgiões plásticos ou urologistas, garantindo assim a segurança e a satisfação do paciente”, recomenda.