Pedalar é aliada do meio ambiente e da saúde, mostra pesquisa de bikes compartilhadas

Pedalar: projeto tem impactado positivamente a mobilidade urbana em três grandes cidades brasileiras

Assessoria de Imprensa
bike compartilhada

Bikes compartilhadas (Divulgação/Estácio)

Nesta quarta-feira (25), é o Dia Nacional do Trânsito. E as bicicletas compartilhadas ganham destaque como solução para os desafios da mobilidade urbana. Desde 2023, o projeto Bike Estácio, uma parceria entre as prefeituras municipais, a Tembici e a Estácio, tem promovido melhorias significativas no trânsito em Belo Horizonte, Curitiba e Florianópolis.

Com mais de 1,8 milhão de deslocamentos e 4,5 milhões de quilômetros rodados — o equivalente a 157 voltas à Terra —, a iniciativa tem trazido benefícios para usuários e cidades. A troca de automóveis por bicicletas evitou a emissão de 327 toneladas de CO₂, o que corresponde à preservação de cerca de 2.290 árvores.

Uma pesquisa realizada pela Tembici mostra que 85% dos usuários costumavam usar veículos motorizados antes de adotarem as bicicletas compartilhadas. Sem esse modal, 68% continuariam usando carros ou motos, intensificando a poluição e o congestionamento. Além disso, 62% dos entrevistados utilizam as bicicletas para trajetos diários, como ir ao trabalho ou à faculdade, comprovando sua relevância para o transporte cotidiano.

“Políticas de incentivo ao uso de modais de transporte menos poluentes são ações que impactam diretamente a qualidade de vida nas cidades, pois resultam na melhoria da qualidade do ar. O uso da Bike Estácio possibilita atingir este objetivo, além de estimular a prática de exercícios físicos e a diminuição do trânsito e dos engarrafamentos, o que tem impactos diretos e indiretos na qualidade de vida da população e, portanto, na sua saúde.

Dentro do contexto dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), no âmbito da Agenda 2030 da ONU (Organização das Nações Unidas), esta ação pode ser enquadrada nos objetivos 3, 9 e 11, que estão diretamente relacionados à melhoria do bem-estar da população e à construção de alternativas inovadoras que tornem as cidades mais resilientes e sustentáveis. Contribui-se, assim, para o cumprimento das metas desses objetivos, resultado de acordos internacionais”, ressalta o biólogo Ricardo Finotti, professor da Estácio.

O uso das bicicletas também está associado à preocupação dos usuários com saúde e bem-estar. Segundo a pesquisa da Tembici, a possibilidade de aliar mobilidade à busca por saúde e bem-estar é valorizada por 93% dos usuários da Bike Estácio.

Bikes Estácio
O sistema de bicicletas compartilhadas funciona com tecnologia avançada e de fácil utilização. Em Florianópolis, são 50 estações com 350 bicicletas elétricas; em Belo Horizonte, 51 estações e 500 bicicletas elétricas; e em Curitiba, 51 estações e 780 bicicletas, sendo 530 elétricas. O sistema é gerenciado por meio de um aplicativo móvel, que permite o desbloqueio das bicicletas e a escolha entre aluguel avulso, diário ou mensal.

Os interessados podem usar o aplicativo da Tembici para localizar bicicletas disponíveis e as estações mais próximas para retirada e devolução. As bicicletas são projetadas especificamente para sistemas de compartilhamento, garantindo segurança e conforto, e contam com autonomia de 100 km e tecnologia de estações carregadoras. Os preços acessíveis e os diferentes planos oferecidos tornam a iniciativa atraente para quem busca um transporte mais sustentável no dia a dia.

Sobre a Tembici
A empresa é líder em tecnologia para micromobilidade na América Latina, responsável por mais de 260 milhões de deslocamentos com bicicletas compartilhadas nas principais capitais brasileiras, como Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Brasília, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre, além de Santiago, no Chile, Buenos Aires, na Argentina, e Bogotá, na Colômbia. Reconhecida como uma das startups mais promissoras e inovadoras do país, a empresa foi responsável pela economia potencial de 47 mil toneladas de CO₂ que seriam lançadas na atmosfera ao longo dos últimos anos. Em 2022, a Tembici realizou o primeiro leilão de créditos de carbono por micromobilidade no mundo e se tornou a maior Empresa B de bicicletas compartilhadas.