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Lesões causadas pela sarna nas mãos, que são o principal veículo de transmissão para outras partes do corpo. (Foto: Freepik)

A sarna, causada pelo ácaro Sarcoptes scabie, é uma doença altamente infecciosa transmitida pelo contato íntimo entre pessoas ou por meio de roupas contaminadas. Este parasita alimenta-se da queratina da pele, onde a fêmea deposita ovos que eclodem após duas semanas. As lesões ocorrem principalmente nas mãos, que servem de veículo para outras partes do corpo. O tratamento envolve o uso de escabicidas e deve ser realizado em todos os conviventes para evitar reinfestação.


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O que é sarna?

  • A sarna é causada pelo ácaro Sarcoptes scabie.
  • Este parasita se alimenta da queratina, proteína da camada superficial da pele.
  • Após o acasalamento, a fêmea deposita, em média, seis ovos que eclodem após duas semanas.

Como ocorre a transmissão?

  • A transmissão é feita pelo contato íntimo entre pessoas.
  • Além disso, roupas contaminadas podem ser um meio de transmissão.
  • As lesões, que são comuns nas mãos, facilitam a disseminação para outras áreas do corpo.

Quais são os sintomas da sarna?

  • Uma coceira intensa, especialmente à noite, é geralmente sentida.
  • Além disso, pápulas, pequenas lesões eritematosas, são visíveis.
  • Como resultado do ato de coçar, crostas podem se formar.

Como é feito o diagnóstico?

  • Primeiramente, o diagnóstico é feito visualmente pela análise das lesões.
  • Em seguida, a confirmação é realizada pelo microscópio, identificando o parasita.

Qual é o tratamento indicado?

  • O tratamento é feito com o uso de escabicidas tópicos aplicados no corpo todo, exceto acima da linha do nariz e das orelhas.
  • A aplicação deve ser repetida após sete a dez dias.
  • Além disso, o tratamento simultâneo de toda a família e/ou parceiros é essencial.
  • Remédios orais também são eficientes no tratamento.

Prevenção e cuidados

  • A sarna é comum em ambientes com aglomeração e má higiene.
  • Por isso, as roupas devem ser trocadas e lavadas diariamente.
  • Ademais, o tratamento simultâneo de todos os conviventes é crucial para evitar reinfestação.