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Brasil recebe pela segunda vez a Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (Foto: Marcello Casal Jr/ABr)

As cidades de Vassouras e Barra do Piraí, no estado do Rio de Janeiro, recebem a 17ª Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA) entre os dias 17 e 27 de agosto. O evento será organizado pelo Observatório Nacional, unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

O Brasil sedia a IOAA pela segunda vez (a primeira foi em 2012). Serão mais de 300 alunos e cerca de 250 professores de 57 países, além de pesquisadores brasileiros, todos reunidos com um objetivo em comum: fomentar o conhecimento e a paixão pela astronomia e astrofísica.

A 17ª IOAA traz como tema adicional a Sustentabilidade, o que demonstra a crescente preocupação global com o meio ambiente e destaca o papel da ciência na construção de um futuro sustentável e inclusivo. O objetivo do encontro é inspirar os jovens a usarem seu talento e criatividade para enfrentar os desafios ambientais globais ao compartilharem conhecimentos, ideias e soluções.

Os alunos atuarão em provas teóricas e práticas, atividades de observação do céu e testes em planetários. O intercâmbio entre diferentes nações permite explorar novas fronteiras do conhecimento científico com um olhar voltado para a preservação do planeta.

Sobre o IOAA

O Brasil participa da olimpíada desde sua primeira edição em 2007. As equipes que representam o Brasil na IOAA e na OLAA (Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica), são formadas por meio de um processo seletivo rigoroso organizado pelo Comitê Organizador da OBA e por instituições parceiras, sendo uma delas o Observatório Nacional (ON/MCTI). O evento já passou por países como Tailândia, Irã, Romênia, Indonésia, Índia, China, Polônia, Grécia, Estônia, Hungria e Colômbia, entre outros. O Brasil sedia a IOAA pela segunda vez (a primeira foi em 2012).

Sobre o Observatório Nacional

Fundado em 1827, o Observatório Nacional (ON) desempenha um papel fundamental na construção e desenvolvimento dos campos científicos da Astronomia, Geofísica e Metrologia em Tempo e Frequência no Brasil. Ao longo de quase dois séculos, o ON tem nucleado grupos de pesquisa pioneiros, formado várias centenas de pesquisadores e estado à frente dos serviços fundamentais nessas áreas do conhecimento. Essa referência histórica de pioneirismo é um dos principais motivadores do desenvolvimento institucional, orientado para a inclusão do ON nas grandes linhas de pesquisa e atendimento das demandas da sociedade nas suas áreas de atuação.