Filmes-A CAbana
Jesus (Aviv Alush), Mack (Sam Worthington), Deus (Octavia Spencer) e Sarayu (Sumire Matsubara) em ‘A Cabana’ (foto: divulgação)

Não é fácil ser Deus. O julgamento do certo e do errado não é tão simples. E conseguir perdoar é uma bênção. Esses são alguns dos pontos de ‘A Cabana’, um filme baseado na obra de William P. Young. Mas, ao mostrar Deus como uma mulher negra (e não a figura estereotipada de homem branco, velho, barbado), e ao mostrar Jesus como uma pessoa simples, sorridente e acessível (ou talvez exatamente por isso), o filme foi bombardeado por discursos de ódio de setores conservadores e radicais da sociedade. E o lance do perdão ser uma bênção? “O filme é capaz de indicar que há caminhos para mostrar a capacidade de se perdoar”, disse a atriz Octavia Spencer ao ‘Bem Paraná’.

  • Ano: 2017. Direção: Stuart Hazeldine. Elenco: Sam Worthington, Octavia Spencer, Alice Braga.

Sinopse

Mack Philips (Sam Worthington), um pai de família, vive atormentado após perder a filha mais nova, cujo corpo nunca foi encontrado. Anos depois da tragédia, ele recebe um chamado misterioso para ir a uma cabana nas montanhas do Oregon, onde supostamente a sua filha foi vista pela última vez. Lá, ele vai se confrontar com Deus (Octavia Spencer) em pessoa — além de se confrontar com ele mesmo.

Aniversário do Bem Paraná

Para comemorar os 41 anos, o Bem Paraná publica uma série de reportagens especiais. Serão 41 reportagens sobre lugares de Curitiba, 41 sobre manias dos curitibanos, 41 craques de futebol do Paraná, 41 filmes (um por ano, desde 1983) e 41 bandas e músicos da capital paranaense. O aniversário é comemorado no dia 17 de junho.

Tratam-se de filmes que tiveram relevância nos anos em que foram lançados e, ao mesmo tempo, deixaram marcas, por motivos diversos. Alguns, porque são precursores e criaram legados, inspirações ou tecnologias. Alguns, porque são visionários e criaram novas estéticas cinematográficas. Alguns, porque são retratos de costumes ou de mudanças em uma sociedade sempre em mutação, mas nem sempre em evolução. Alguns, porque são exemplos de valores como amor, amizade ou resiliência. Alguns, porque geram debates. Alguns, apenas porque são um bom entretenimento.