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Isabelle (Chloe Grace Moritz) e Hugo (Asa Butterfield) em ‘A Invenção de Hugo Cabret’ (foto: divulgação)

Nova York. Ou Boston. Máfia. Violência. Personagens marginais. Tons pastéis e escuros, ou os dois. Características da grande maioria dos filmes de Martin Scorsese. Ele não apenas abriu mão de tudo isso em ‘A Invenção de Hugo Cabret’, mas também lidou magistralmente bem com efeitos visuais em 3D, algo pouco recorrente em sua cinematografia. O resultado é um filme mágico, daqueles em que é difícil de acreditar que não exista magia de verdade – na verdade, existe; chama-se “cinema”.

  • Ano: 2011. Direção: Martin Scorsese. Com Asa Butterfield, Chloe Grace Moritz, Ben Kingsley

Sinopse

Hugo Cabret (Asa Butterfield) é um menino órfão vive na estação de trem Gare du Nord, em Paris, nos anos 1930. Seu pai, um relojoeiro, havia morrido em uma explosão em um museu e o menino teme ser levado a um orfanato. Escondido, ele tenta consertar um androide, a última lembrança de seu pai. Na estação, ele faz amizade com uma menina, Isabelle (Chloe Grace Moritz), que tem uma chave que cabe no fecho existente no robô. O tio dela, Georges (Ben Kingsley), não aprova a amizade e esconde um passado misterioso.

Aniversário do Bem Paraná

Para comemorar os 41 anos, o Bem Paraná publica uma série de reportagens especiais. Serão 41 reportagens sobre lugares de Curitiba, 41 sobre manias dos curitibanos, 41 craques de futebol do Paraná, 41 filmes (um por ano, desde 1983) e 41 bandas e músicos da capital paranaense. O aniversário é comemorado no dia 17 de junho.

Tratam-se de filmes que tiveram relevância nos anos em que foram lançados e, ao mesmo tempo, deixaram marcas, por motivos diversos. Alguns, porque são precursores e criaram legados, inspirações ou tecnologias. Alguns, porque são visionários e criaram novas estéticas cinematográficas. Alguns, porque são retratos de costumes ou de mudanças em uma sociedade sempre em mutação, mas nem sempre em evolução. Alguns, porque são exemplos de valores como amor, amizade ou resiliência. Alguns, porque geram debates. Alguns, apenas porque são um bom entretenimento.