Divulgação/Rede Globo – A vilu00e3 Maria Altiva Pedreira de Mendonu00e7a e Albuquerque (Eva Wilma).

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Já faz 21 anos desde que a fictícia cidade de Greenville e seus moradores que misturavam inglês com português em um sotaque meio pernambucano, meio baiano, fizeram a cabeça dos brasileiros que acompanhavam a novela das oito "A Indomada". 

Para quem estava com saudade, o folhetim que estreou em 1997 volta ao ar no canal Viva a partir desta segunda-feira (30), às 23:30, com reapresentações às 13:30. 

Escrita por Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares e dirigida por Paulo Ubiratan, a novela com pegada de realismo fantástico teve a dura missão de substituir o estrondoso sucesso de "O Rei do Gado" no horário das oito e não decepcionou. 

Além da história de amor entre as personagens Lúcia Helena – interpretada por uma jovem Leandra Leal na primeira fase e, posteriormente, por Adriana Esteves – e Teobaldo Faruk (José Mayer), figuras como os vilões Altiva (Eva Wilma) e Pitágoras (Ary Fontoura) caíram no gosto do público, especialmente pelos bem-humorados bordões bilíngues, como "Oxente, my god" e "Tudo all right". 

O realismo fantástico também agradou a audiência, e é bem demonstrado em tramas como a do túnel que liga Greenville diretamente ao Japão ou as aparições do misterioso Cadeirudo, uma criatura de andar estranho e derrière avantajado que assusta o mulherio da cidade. 

Contando no elenco com estrelas como Selton Mello. Paulo Betti, Betty Faria e Renata Sorrah, "A Indomada" ainda traz como curiosidade a participação de Maria Fernanda Cândido, não creditada, na abertura da novela.

Com um vestido vermelho, Maria Fernanda corria enquanto seu corpo transformava-se em labaredas, água e pedra, para vencer barreiras metálicas e labirintos de ferro que surgiam em seu caminho. Por onde a Maria passava, brotava um grande canavial.