Claudia Raia anunciou o fim de seu contrato com a Globo após 40 anos de parceria, marcando uma nova fase em sua carreira. Em abril, a atriz e bailarina já havia revelado que seu vínculo com a emissora terminaria em julho deste ano. Em um vídeo divulgado na segunda-feira, 1º de julho, Claudia compartilhou a notícia, afirmando que “abriu a relação” com a Globo, mas tranquilizou os fãs, dizendo que isso é apenas um “até logo” e que ainda pode retornar para futuros projetos na emissora.
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No vídeo, Claudia refletiu sobre sua longa trajetória na Globo: “Quantas vidas cabem em 40 anos? Quantas histórias podem ser vividas em 40 anos? Quantas pessoas você pode ser em 40 anos? Eu fui muitas, mocinhas, vilãs. Amei, fui amada. Odiei, fui odiada. Viajei a outras épocas, vivi de tudo um pouco e sendo tudo isso eu virei a prima, a amiga, a irmã, a tia, me tornei íntima de milhões de pessoas. Tudo isso pela tela da TV Globo. Lancei tendência, entrei nos trending topics, virei meme. Neste ano, das nossas bodas de esmeralda, decidimos abrir nosso relacionamento. Vou viver outras histórias, sempre sabendo que, na TV, eu tenho uma casa. É o lugar onde aprendi tudo sobre teledramaturgia”, declarou a atriz.
A decisão de Claudia Raia
A decisão de Claudia Raia segue uma tendência entre artistas que buscam novas oportunidades diante das mudanças no mercado televisivo, especialmente com a ascensão do streaming. Outras atrizes, como Camila Pitanga e Bruna Marquezine, também tomaram decisões semelhantes para expandir suas carreiras.
Claudia Raia iniciou sua carreira nos anos 1980 no programa ‘Viva o Gordo’, de Jô Soares, e conquistou papéis icônicos em novelas como ‘Roque Santeiro’, ‘Sassaricando’, ‘Rainha da Sucata’, ‘Belíssima’ e ‘A Favorita’. Ela também brilhou em minisséries e humorísticos, como ‘Engraçadinha’ e ‘TV Pirata’. Em uma entrevista ao programa ‘Roda Viva’, da TV Cultura, em maio, Claudia comentou sobre as transformações na TV: “A TV Globo estava vivendo o que a Hollywood vivia nos anos 1940 e 1950. Não existe mais essa realidade de se ter um elenco todo contratado de 300, 400 atores. Isso é surreal. Não funciona mais assim”, explicou.
