12varini
O técnico Martin Varini, do Athletico (Foto: José Tramontin / athletico.com.br)

O Athletico está vivendo problemas com cruzamentos à área. Nos últimos cinco jogos contra rivais brasileiros, o time paranaense sofreu nove gols, sendo sete originados em cruzamentos – altos ou rasteiros. Nesse período, foram três derrotas pelo Brasileirão e a eliminação na Copa do Brasil.

Na quarta-feira (11), pela Copa do Brasil, o Athleico derrotou o Vasco por 2 a 1, mas acabou eliminado ao perder nos pênaltis. Nesse jogo, o goi sofrido pelo time paranaense saiu de um cruzamento de Lucas Piton para a área. Vegetti ganhou no alto de Esquivel e cabeceou para dentro. A decisão da vaga às semifinais foi para os pênaltis porque o jogo de ida, no Rio de Janeiro, terminou 2 a 1 para o clube carioca – que fez dois gols a partir de bolas altas na área do Furacão.

“É até difícil explicar. Eles tiveram um cruzamento. E foi só. Não sofremos bola aérea, controlamos, não sofremos nas jogadas de transição. Uma jogada que o Vegetti é muito forte, infelizmente sofremos o gol”, disse o técnico do Athletico, Martin Varini, após a partida de quarta-feira. Contudo, quando o jogo ainda 0 a 0, Vegetti quase abriu o placar de cabeça, após cruzamento de Lucas Piton – o argentino acabou finalizando para fora, aos 15 minutos.

A saga de gols em cruzamentos também vem ocorrendo no Brasileirão. No último jogo pela competição, o Athletico levou 2 a 0 do Palmeiras, na Ligga Arena. O primeiro gol, de Mauricio, saiu de um cruzamento rasteiro de Flaco Lopez para a risca da pequena área. Já o segundo gol foi de Estêvão, em jogada individual.

Antes disso, o Athletico havia perdido para o Vasco por 2 a 1, no Rio de Janeiro, pelo Brasileirão. Um dos gols ocorreu em jogada aérea – cruzamento de Leandrinho e cabeceio de Vegetti – e o outro foi num contra-ataque de Emerson Rodriguez.

Na partida anterior pelo Brasileirão, o Athletico perdeu para o Juventude por 2 a 1, em casa. O time gaúcho marcou um gol após cruzamento, com Nenê, e outro em falta cobrada para a área e desvio de cabeça de Yan Souto. Nesse lance, o goleiro Leo Linck escorregou e não impediu que bola entrasse.

Sem citar especificamente as bolas alçadas à área do Athletico, Varini admite que há coisas a melhorar. “Sabemos que estamos dentro de um processo. O caminho está muito claro. Estamos trabalhando nisso”, disse ele, na quarta-feira, após o jogo com o Vasco. “Os detalhes são difíceis de controlar, mas a gente está trabalhando, está focado”.