Ex-jogador do Athletico processa o Barcelona e pede quase R$ 90 milhões, mas acaba levando “só” R$ 4 mi

Redação Bem Paraná
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Matheus Fernandes nos tempos de jogador do Furacão (Foto: Divulgação/Athletico.com.br/José Tramontin)

O meio-campista Matheus Fernandes, ex-jogador do Athletico e hoje no Red Bull Bragantino, vai receber um “trocado” do Barcelona, clube da Espanha e um dos maiores do mundo. Mas o montante, ainda que expressivo para a maioria de nós, assalariados, fica bem longe do que o atleta imaginava e esperava receber.

O jogador brasileiro foi atleta do Barça entre janeiro de 2020 e junho de 2021, tendo sido contratado por 7 milhões de euros (cerca de R$ 32,9 milhões, na cotação da época) junto ao Palmeiras. Seu contratado foi rescindido unilateralmente pelo clube catalão, após ele ter feito apenas um jogo pelo time (contra o Dínamo de Kiev), somando apenas 20 minutos em campo.

A rescisão do contrato levou o meio-campista a iniciar uma disputa judicial contra o ex-clube. Ele, inclusive, chegou a pedir uma indenização de 14,8 milhões de euros (R$ 88,6 milhões por seu desligamento).

Em primeira instância, chegou a ganhar o processo, com o Barcelona sendo condenado a lhe pagar mais 7,7 milhões de euros de indenização. Em segunda instância, porém, o Superior Tribunal de Justiça da Catalunha (TSJC) reduziu essa quantia para 731 mil euros, em julho do ano passado.

Foi quando a defesa de Matheus resolveu recorrer ao Tribunal Supremo da Espanha, na expectativa de aumentar a quantia a ser paga pelo Barcelona ao seu ex-jogador. Só que o recurso apresentado pelo brasileiro acabou rejeitado e, com isso, o Barça terá de pagar “apenas” 731 mil euros ao atleta, o equivalente hoje a R$ 4,3 milhões.

Em sua defesa no processo, o Barça alegou que Matheus não conseguiu assumir o papel de jogador de elite para o qual foi contratado, justificando ainda que o baixo rendimento fez com que ele participasse de poucos jogos. Mas não só isso: o clube também apontou que o jogador teria sofrido com “falta de envolvimento e desinteresse em treinar”, argumentos que acabaram levando a Justiça espanhola a reduzir o valor da indenização devida.