O técnico Martín Varini, do Athletico
O técnico Martín Varini, do Athletico (Crédito: Franklin de Freitas)

O técnico Martín Varini, 33 anos, vem aumentando sua fama de ‘copeiro’. Na última quarta-feira (dia 8), com a vitória do Athletico por 3 a 2 sobre o Red Bull Bragantino, conseguiu sua 8ª classificação consecutiva em copas. Foram três êxitos pelo Furacão e cinco pelo Defensor, do Uruguai.

Varini chegou ao Athletico há um mês e já obteve três classificações seguidas. Na Copa do Brasil, vitória sobre o Ypiranga pela terceira fase e duas vitórias sobre o Bragantino nas oitavas de final, colocando a equipe nas quartas de final. Nesse período, também avançou na Copa Sul-Americana, chegando às oitavas de final, eliminado o Cerro Porteño nos playoffs.

Antes de chegar ao Athletico, Varini comandou o Defensor, do Uruguai, em 2024. E foi campeão da Copa do Uruguai, eliminando Cerrito, Plaza Colonia, Danubio e River Plate. Na final, vitória sobre o Torque.

A última derrota do treinador em uma eliminatória foi em fevereiro, quando caiu nos pênaltis na fase preliminar da Libertadores, com o Defensor, diante do Puerto Cabello, da Venezuela.

Copeiros são os jogadores

Perguntado sobre a fama de ‘copeiro’, Varini atribuiu o crédito aos jogadores do Athletico. “O segredo são os atletas. Não é fácil para nós, como uma comissão que vem de fora, jogar tantos jogos de mata-mata, de tanta responsabilidade. Pouco tempo de trabalho, adaptação, é difícil. Por isso o segredo são eles. Eles estão abraçando nossa filosofia de trabalho e isso facilita. É trabalho forte, dia a dia, jogar cada jogo como uma final. Tem que ter equilíbrio, estamos nas quartas, mas queremos a semi”, declarou o treinador uruguaio.

Estilo de jogo

Varini ficou conhecido no Defensor pelo estilo de jogo ofensivo, adotando o formato 3-2-5 para atacar e o esquema tático 4-2-3-1 como referência para defender. Contra o Bragantino, o Athletico teve pouca posse de bola e acabou jogando no contra-ataque a maior parte do tempo. O treinador explicou. “Temos que competir, a nossa identidade é sempre a mesma, o que acontece é que o rival também joga. O time deles tem muita qualidade. Às vezes eles se impõem e temos que preparar a equipe para todos os cenários. Fico feliz quando o time consegue se adaptar”, explicou.