Independentemente do resultado da final da Copa do Mundo do Catar, neste domingo, às 12h (de Brasília), no Lusail Stadium, diante da França, Lionel Scaloni está satisfeito com o rendimento e a postura da seleção argentina. Em entrevista coletiva para os meios de comunicação do seu país, neste sábado, o técnico chorou ao falar de seus comandados, após as seis partidas disputadas no Mundial, e aproveitou para enaltecer a possibilidade de ver de perto o talento de Lionel Messi. Uma forma sutil de tirar a responsabilidade de sua equipe na decisão.

“Esperamos que se este for o último Mundial dele (Messi), que possamos conquistar a Copa, algo que seria magnífico. O importante é desfrutar a possibilidade de vê-lo em campo no melhor palco, que é uma final de Mundial”, afirmou Scaloni.

“Ontem (sexta-feira) estivemos conversando, tenho de agradecê-los (jogadores), não há outra palavra, qualquer argentino faria o mesmo, e isso me emociona. Eles deram tudo, sinceramente. Amanhã (domingo), é coroar. Se não for assim, que tenham orgulho, é um momento para desfrutar, eu estou desfrutando da nossa maneira, mas estou desfrutando”, disse o técnico, bastante emocionado.

O treinador aponta a disputa da final do Mundial como uma coroação ao trabalho realizado nas 56 partidas no comando do selecionado, no qual somou 37 vitórias, 14 empates e apenas cinco derrotas.

“Estou no lugar onde qualquer argentino poderia estar. Muito entusiasmado. Estamos na porta de uma final do mundial. O importante é o caminho, desfrutamos do caminho, com estes jogadores, com o grande plantel que temos. É um sonho para a seleção argentina estar vivendo isso. Quando você aproveita, as coisas acontecem de maneira diferente. E nós estamos aproveitando”, afirmou o comandante argentino.

Nascido em 16 de maio de 1978, Scaloni tinha pouco mais de um mês de vida quando a Argentina venceu a Holanda para conquistar seu primeiro Mundial. Aos 44 anos, ele poderá se tornar o segundo técnico mais jovem a obter a maior glória do futebol, sendo superado exatamente pelo compatriota Cesar Luis Menotti, vencedor, aos 39 anos, em 78.