Substitutivo manteve as linhas gerais do projeto original, com foco na proteção das torcedoras. (Crédito: Franklin de Freitas)

O Coritiba anunciou nesta terça-feira (dia 9) que chegou a um acordo com a Treecorp, gestora de investimentos em empresas, para venda de 90% da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do clube. O grupo se compromete a investir R$ 1,3 bilhão em 10 anos.

O clube divulgou um vídeo com os detalhes do acordo.

Desse total, R$ 270 milhões serão para quitar a dívida do clube. Outros R$ 100 milhões ficam destinados para a construção de um novo centro de treinamentos. A reforma e modernização do estádio Couto Pereira também está prevista no projeto, com o valor de R$ 500 milhões. O restante, R$ 450 milhões, serão para os custos operacionais do futebol (contratação de reforços e capital de giro).

Agora, para oficializar de vez a venda da SAF, o Coritiba depende de mais três etapas: a aprovação do Conselho Deliberativo, a aprovação em assembleia de sócios do clube e concordância do Poder Judiciário (juízo responsável pelo processo de Recuperação Judicial).

A assembleia do Conselho Deliberativo foi convocada para esta quarta-feira (dia 10).

MUDANÇAS
O Coritiba já começou a se adaptar à SAF e comunicou na segunda-feira (dia 8) à noite a saída de Lucas Drubscky, 32 anos, do cargo de head esportivo. O futebol do clube passará a ser controlado por profissionais indicados pela Treecorp, gestora de investimentos de empresas. Os nomes cotados são Artur Moraes (ex-goleiro do Coritiba e do Benfica) e Carlos Amodeo (ex-Grêmio).

Artur Moraes foi CEO do Alverca, da terceira divisão de Portugal. Amodeo trabalhou como CEO do Grêmio de julho de 2017 a novembro de 2002.