O técnico Jorginho no Coritiba
O técnico Jorginho no Coritiba (Crédito: Divulgação/Coritiba/JP Pacheco)

O técnico Jorginho, 59 anos, falou sobre tudo um pouco na sua primeira entrevista coletiva desde que retornou ao Coritiba, nessa quinta-feira (dia 1º). Ele elogiou os novatos, destacou que gosta de trabalhar com jovens, explicou o afastamento do atacante Rodrigão em 2019, pediu apoio do torcedor no Couto Pereira e comentou o efeito da pressão nos jogadores.

Jorginho retorna após trabalhar no Coritiba em 2019, quando conseguiu o acesso à primeira divisão, e em 2020, quando comandou a equipe na Série A.

“Metade do elenco é formada por jovens. Alguns com mais destaque, como o Ronier e o Morisco”, destacou Jorginho, em entrevista coletiva. “Sou apaixonado por trabalhar com jovens. Igor Jesus e Natanael são testemunhas”, disse, lembrando da sua passagem anterior pelo Coxa.

Qualidade do elenco

“Esse elenco tem condições de dar uma resposta”, disse. “Mas vinha de jogos com muita pressão”, afirmou. “Não estou satisfeito com o que estou vendo. Eles têm condições de dar mais. E garanto que não vai faltar sangue, entrega. Não tem faltado isso. O que tem faltado, em um momento ou outro, é organização”, destacou.

Torcida e pressão no Couto Pereira

“Nossa torcida vai ser muito importante”, afirmou. “Existem jogadores que não se preocupam com externo. Mas nem todos conseguem ter essa concentração. Torcedor: vocês são extremamente importantes”, disse.

“Esse elenco, por ser muito jovem, é importante ter apoio do torcedor”, ressaltou. “Preciso de vocês, preciso daquela mesma paixão de 2019, que não deixava o adversário jogar, respirar. Isso faz toda a diferença. Temos que ser fortes em casa”, pediu Jorginho.

Estrutura do clube melhorou

Jorginho destacou ainda que estrutura do clube melhorou de 2020 para 2024. Ele citou o exemplo da alimentação. “A alimentação está show de bola”, destacou. “Estou vendo como mudou, como as coisas estão sendo bem feitas aqui”, disse.

Rodrigão
Rodrigão comemora gol em 2019 (Crédito: Divulgação/Coritiba)

Caso Rodrigão

“Quando cheguei em 2019 era para apagar o fogo. E tinha um jogador bem difícil de lidar, que era o Rodrigão. Tentei de todas as formas: abracei, conversei, dialoguei… Mas no momento que me desrespeitou, desrespeitou o Igor Jesus, desrespeitou os profissionais, aí foi a única vez na minha carreira que tive que cortar um jogador e não contar mais com ele. E o grupo entendeu que aquilo precisava ser feito”, explicou Jorginho.