Jorginho
Jorginho, técnico do Coritiba (Foto: Reprodução/ YouTube/ Coritiba)

O técnico Jorginho lamentou a derrota do Coritiba para o Operário (2 a 1), neste domingo (15), pela 26ª rodada da Série B. O time saiu na frente, mas cedeu a virada ao levar um gol de falta no qual a barreira abriu e um gol em contra-ataque. Além disso, o treinador falou do campo pesado por causa da chuva e da briga entre torcedores, que paralisou a partida por 11 minutos.

“O campo estava muito molhado. Para mim, no segundo tempo não houve jogo, só pressão por parte deles. Estava controlado lateralmente. Não havia a necessidade de fazer falta. E a barreira não pode abrir. Vamos conversar sobre isso”, disse o treinador, em entrevista coletiva após a partida. “É uma derrota dolorosa, é difícil perder desse jeito contra um rival”

Em outro momento, ele voltou a falar da barreira. “Não poderia nunca ter aberto, mas infelizmente abriu. É um lance simples, não pode acontecer. A gente vai cobrar dos jogadores, mas é uma questão interna”, disse ele. “Precisa ter serenidade. Não adianta colocar a culpa em ninguém. Sou o responsável, vou conversar com os jogadores”.

Jorginho também falou sobre a confusão que paralisou a partida após o gol de empate do Operário. “Não sabemos o que aconteceu, se algum atleta do Operário provocou uma situação dessa. Falei que precisa ter mais educação”, disse ele. “Uma mulher, uma menina, devia ter uns 20 anos, me xingou de tudo que é nome. Tenho uma filha de 34 anos. É lamentável ver uma situação dessa. Se passou do ponto, pedimos desculpas, sei que torcedor fica nervoso nessas horas”, continuou. “A gente precisa viver um tempo diferente. O problema é que no Brasil não se cumprem as leis, e está vendo isso no futebol”.