O técnico Jorginho usou sua primeira entrevista coletiva desde o retorno ao Coritiba para rebater o rótulo de ‘reativo’. Ele também explicou que vai montar o esquema tático 4-2-3-1 como base em 2024, mas vai apresentar variações conforme as circunstâncias. Também deu detalhes sobre suas ideias para estilo de jogo.
Rótulo de técnico reativo
“Por favor, não creiam que eu sou um treinador reativo. Não é verdade”, afirmou Jorginho, em entrevista coletiva. “Muitas vezes vou fazer marcação linha alta. Muitas vezes, não”, avisou.
“É engraçado como colocam rótulo, seja em mim ou qualquer pessoa. Não sou treinador reativo. Sou treinador equilibrado. Já peguei equipes que eram extremamente ofensivas. Tudo depende das peças. Agora, no próximo jogo, vamos jogar contra uma equipe reativa (o Botafogo-SP), com linha de cinco atrás”, destacou.
“O que eu faço é estudar. É possível marcar linha alta? Tenho zagueiros velozes para isso? Se eu não tenho, eu não posso. Tudo depende do material humano”, argumentou.
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Esquema tático
“Vamos manter o 4-2-3-1. Só que dentro do jogo, muitas vou marcar com uma linha de cinco, de quatro e um na frente (5-4-1). E muitas vezes vou fazer quatro (atrás) e seis (no meio)”, detalhou. “Não pode ter só o plano A”, ressaltou.
Na entrevista, Jorginho também citou o formato de 3-2-5 para atacar. “Muitas vezes vou empurrar uma linha de cinco no adversário”, avisou.
‘Técnico ultrapassado’
“Não sou novinho e nem velhão. Não sou coroa, nem ultrapassado, nem jovem. Nesse momento como técnico estou como um jogador de 29 anos. Estou no auge. Sou tão reativo e ao mesmo tão ofensivo. Sou pragmático em alguns momentos e ousado em outros”, destacou. e
Outros treinadores
O Coritiba começou o ano com o técnico Guto Ferreira, que usou 4-2-3-1 como base e chegou a adotar o formato 3-2-5 para atacar em algumas partidas. O interino James Freitas manteve o 4-2-3-1. Em seguida, Fábio Matias adotou o mesmo 4-2-3-1, mas fez experiências com o 3-5-2 nas duas duas últimas partidas pelo clube.
