Marcelinho em frente à Arena da Baixada (Crédito: Robson Mafra)

Marcelinho, 45 anos, parou com o futebol profissional em 2009, pelo Foz, depois de marcar gols históricos pelo Athletico Paranaense e pelo Paraná Clube. O Bem Paraná dividiu a entrevista com o ex-jogador em três partes. Aqui ele conta sobre a decisão da aposentadoria, sobre a Suburbana de Curitiba e o futebol master. Veja mais nos links:

BP – Como foi a decisão de parar com o futebol profissional?
Marcelinho
– Parar foi meio complicado. Parei porque eu tinha machucado. Estava sem clube. Aí apareceu o Rio Branco de Paranaguá. Eles falaram um valor e eu não pensei duas vezes. Tinha uma proposta aqui do Trieste, com o Ivo Petry, baixei minha carteira e fui pro futebol amador. Mas foi difícil você ter que tomar essa decisão. É complicado, você sempre está acostumado a viajar, avião, hotel, torcida… Nossa… É uma situação… Vi um comentário uma vez de um jogador (Paulo Roberto Falcão) dizendo que o jogador morre duas vezes: uma quando ele para de jogar e outra quando ele morre de verdade. Isso é verdade. No começo é tudo normal. Você fica ainda dois, três meses, mas a hora que cai a ficha você, putz, você tem que ter um controle muito bom da cabeça, porque se não vem depressão, tristeza.

BP – Além do futebol amador, o que fez depois de se aposentar?
Marcelinho
– Tenho os negócios da família, com lojas de bijouterias, cosméticos, acessórios, bolsas.

BP – E como foi jogar a Suburbana de Curitiba?
Marcelinho
– Na época, era semiprofissional quase, porque tinham uma boa estrutura. Clube do amador de Curitiba estava pagando mais do que um clube do primeira divisão do profissinal do Paranaense. Fiquei dois anos no Trieste. Treinava terça e quinta, e jogava aos sábados. Nosso amador aqui é um dos melhores do Brasil, né? É bem competitiva tem e ainda tem vários ex-jogadores.

BP – E tem ainda o futebol de masters.
Marcelinho
– Graças a um amigo nosso, o Macaris do Livramento. Ele consegue reunir o pessoal, ex-jogadores dos três clubes da capital. Tem que enaltecer ele. É importante pra nós quando todos os jogadores se reúnem para o jogo. Pô, é uma resenha! Daí você volta naquela conversa do futebol e vai ter aquelas lembranças. Você puxa coisas lá de trás. Isso aí é muito importante. Ele e a Rosilete, o trabalho que eles fazem lá é muito bom. E também jogo a pelada do Danúbio, aqui no Mercúrio Cajuru.