SAF do Paraná dá novo passo com autorização de juíza e aval para ‘compra’ de outro clube

Redação Bem Paraná
Vila Capanema

Vila Capanema (Crédito: Franklin de Freitas)

A venda da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Paraná Clube deu mais um passo nesta terça-feira (12). A juíza Mariana Fowler Gusso acolheu um pedido do clube e homologou a proposta de venda de 90% da SAF. Com isso, também se abre a possiblidade da compra do CNPJ de um outro clube, o que poderia levar o Paraná a disputar a primeira divisão estadual, a Copa do Brasil e a Série D de 2024.

O andamento do processo dependia de um parecer da juíza Mariana Fowler Gusso, da 1ª Vara de Falências, que cuida do plano de Recuperação Judicial do clube. A juíza definiu que o Paraná apresentou garantias para cumprir o plano de Recuperação Judicial e pagar credores. A decisão também dá aval para venda do potencial construtivo de imóveis do clube no Boqueirão e para o leilão da sede social da Avenida Kennedy – ainda são necessárias três semanas para avaliação do imóvel. Ainda é necessária a homologação da decisão.

A proposta de SAF aprovada pelo Conselho Deliberativo prevê um investimento de R$ 430 milhões nos próximos 10 anos.

Além disso, a SAF abre a possibilidade do Paraná disputar a Série D, a Copa do Brasil e a primeira divisão do Estadual 2024. Os clubes paranaenses classificados para a quarta divisão nacional são Maringá, FC Cascavel e Cianorte. Para isso, acionistas da SAF do Paraná teriam que comprar o CNPJ de um desses clubes e incorporariam à SAF. Não é uma fusão. Legalmente, é possível de acontecer. Por enquanto, todas as partes negam. Há uma semana, o Cianorte chegou a publicar nota oficial rechaçando essa possibilidade.

Se a negociação não der certo, o Paraná terá apenas a segunda divisão estadual para disputar em 2024.