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Curitiba registrou na sexta (3) a terceira morte de profissional de Saúde por Covid-10 em Curitiba. Jair Dionizio dos Santos, 52 anos, era técnico de enfermagem no Hospital de Clinicas e no Hospital Vita Batel, onde ficou internado por 15 dias após ter o resultado do exame positivo para o novo coronavírus. Ele não tinha comorbidades. 

A presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Enfermagem de Curitiba (Sismec), Raquel Padilha, lamentou a morte do profissional e alertou que a situação dos profissionais de saúde que atuam na linha de frente da pandemia é preocupante na capital paranaense. Segundo ela, de 25 a 30% da equipe da prefeitura de Curitiba está contaminada. “Há muitos profissionais afastados. Se os profissionais não tiverem mais segurança para trabalhar, os casos vão explodir e não teremos profissionais para trabalhar”, alerta ela.  Raquel também lembra que tanto a prefeitura quanto a iniciativa privada encontram dificuldade para contratar profissionais de saúde por causa do risco de contaminação e da falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). “Os números de contaminados estão triplicando a cada dia na cidade, estamos em alerta”.

Curitiba registrou hoje mais 411 novos casos confirmados de Covid-19 e cinco mortes, segundo boletim de sexta (3)  da Secretaria Municipal de Curitiba. Com isso, a Capital paranaense atinge 6.368 casos confirmados e 172 mortes no total. Além disso, a cidade tem quase 2460 pessoas como casos “ativos” sob tratamento. Outras 394 pessoas estão internadas, sendo 131 em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Há ainda outros 505 casos em investigação, aguardando resultado de exames.

A primeira morte de uma profissional de saúde em decorrência do corrmavírus aconteceu em 26 de abril.A técnica de enfermagem Valdirene Aparecida Ferreira dos Santos, de 39 anos, morreu depois de três semanas internada na UTI do Ônix. O  médico Caio Martins Guedes, de 33 anos, morreu por complicações causadas pelo Covid-19 em 22 de junho. Ele era residente do setor de ortopedia do Hospital Angelina Caron, na Região Metropolitana de Curitiba e trabalhava como plantonista em uma instituição em Bocaiúva do Sul. Ele ficou internado por 12 dias, mas não resistiu.