Em um cenário desafiador para o e-commerce, dados divulgados por relatório da ClearSale revelam que, em 2023, foram registrados 277,4 milhões de pedidos de vendas on-line, dos quais 3,7 milhões (1,4%) foram tentativas de fraude, somando um valor total de R$ 3,5 bilhões. O ticket médio dessas tentativas, de R$ 925,44, foi duas vezes maior que o dos pedidos legítimos. O ticket refere-se ao valor médio de cada tentativa de fraude, calculado dividindo-se o valor total das tentativas pelo número de ocorrências registradas.
Os celulares lideraram as tentativas de fraude no Brasil, com 228,1 mil ocorrências, seguidos por telecomunicações (221,6 mil) e produtos de beleza (208,2 mil). Outras categorias como tênis, utilidades domésticas, esportes, móveis, TVs/monitores, geladeiras/freezers e games também foram significativamente afetadas. Nenhuma categoria se mostrou imune, com as fraudes se concentrando em produtos de fácil revenda e alto valor agregado.Para evitar fraudes, as empresas devem adotar políticas de segurança interna, treinando colaboradores em boas práticas de cibersegurança e verificando a autenticidade de sites e e-mails antes de fornecer informações sensíveis. Além disso, é essencial usar criptografia para proteger dados e investir em soluções antifraude e ferramentas de segurança da informação, como firewalls, para se defender contra ciberataques e reduzir riscos financeiros.Diante desse cenário, Daniel Nascimento, Head de Vendas da Soluti, enfatiza a importância de investir em segurança digital. “As empresas em Goiás precisam melhorar suas estratégias de segurança investindo em treinamento e conscientização dos colaboradores, além de ferramentas de segurança. Sem isso, a disputa contra os atacantes fica bastante comprometida, quase que na ‘sorte’”.A Soluti, líder no mercado de certificação digital no Brasil, oferece soluções tecnológicas que ajudam empresas a evitar fraudes e garantir a autenticidade das transações. Nascimento ressalta ainda o papel da educação digital na redução de fraudes. “É imprescindível treinar o time para que consigam identificar um ataque. Uma pessoa consciente consegue evitar o ataque e inclusive impedir que ele seja disseminado, já avisando ao time de segurança ou TI da empresa.”Apesar das soluções disponíveis, o Head de Vendas da Soluti aponta que pequenas e médias empresas enfrentam desafios ao implementar essas medidas. “O principal desafio é que muitas empresas ainda não entendem a gravidade desse cenário e não se preparam para se defender. Muitos gestores acreditam que não serão alvos por conta do tamanho de suas empresas, o que deixa a ‘guarda baixa’ e os torna propícios a sofrerem ataques que podem causar danos significativos”, afirma Daniel Nascimento.
